Modelo brasiliense com vitiligo inspira quebra de padrões: ‘A diferença nos torna únicos’, diz

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Modelo brasiliense com vitiligo inspira quebra de padrões: ‘A diferença nos torna únicos’, diz
08-09-2020
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Larissa Sampaio, de 19 anos, cresceu com dificuldades de autoaceitação. Após assumir manchas, viu perfil nas redes sociais se tornar referência de empoderamento para outros jovens com doença.

Há menos de um ano, a brasiliense Larissa Sampaio, de 19 anos, decidiu fazer um ensaio fotográfico sem maquiagem no rosto. A atitude era um desafio para ela, que tem vitiligo – doença não contagiosa que causa manchas na pele devido à perda da pigmentação. Desde então, a jovem percebeu que os cliques mudaram a forma como ela e outras pessoas se olham no espelho.

“Recebo mensagens todos os dias de alguém que tem vitiligo. Eles se sentem inspirados. Fico tão grata que não dá para parar. Tomei para mim isso de ajudar outras pessoas com a questão da autoestima”, diz.”A diferença nos torna únicos.”

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A modelo, que cresceu no Recanto das Emas, no Distrito Federal, conta que antes de ter orgulho das próprias marcas, enfrentou bullying e um processo pessoal de autoaceitação.“Não foi nada fácil. Eu me prendia muito ao que as outras pessoas pensavam. Ia para a rua toda coberta, com calça, blusa comprida, passando maquiagem sempre que eu pudesse”, disse.

 Larissa Sampaio, modelo brasiliense com vitiligo, em ensaio fotográfico — Foto: SouzaArt/Divulgação

arcas escondidas

Larissa tinha cinco anos quando descobriu que tinha a doença, depois que uma pequena mancha apareceu no joelho. Por ser um processo genético, a família logo percebeu o diagnóstico, e a jovem começou o que, hoje, chama de um “início de caminhada”.“Eu ainda era bem pequena quando alguém perguntava o que eu tinha. E eu sempre dizia que era queimadura. Não queria aceitar que tinha vitiligo, nem ter que explicar que ia lidar com as manchas por toda a vida.”

Na escola, ela conta que não conseguia se enturmar. “Era muito difícil eu encontrar pessoas que queriam estar perto de mim. A maioria só colocava apelidos”.

A modelo chegou a ser chamada de “café com leite” e “dálmata”, devido às manchas na pele. “Eu chorava na frente do espelho e me perguntava porque tinha nascido daquele jeito. Demorei a me aceitar”, conta. Aos 14 anos, ela já não saia de casa sem cobrir a pele do rosto com maquiagem.

Ensaio fotográfico e superação

Larissa Sampaio, modelo brasiliense com vitiligo, em ensaio fotográfico — Foto: SouzaArt/Divulgação

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