Motorista e ex-funcionário de empresa são presos suspeitos de desviar R$ 5 milhões em telhas de amianto

Capa » NOTÍCIAS » Motorista e ex-funcionário de empresa são presos suspeitos de desviar R$ 5 milhões em telhas de amianto
Motorista e ex-funcionário de empresa são presos suspeitos de desviar R$ 5 milhões em telhas de amianto
07-08-2018
Compartilhe agora:

“Quando encontramos o Francisco, ele estava com a carreta carregada com 35 toneladas de telhas.

Dois homens foram presos suspeitos de desviar R$ 5 milhões em telhas de amianto de uma empresa, em Goiânia. Segundo a Polícia Civil, Francisco Silva Oliveira, de 33 anos, era motorista da companhia e seu comparsa, Luiz Fernando Alves de Araújo, de 28, ex-funcionário. A investigação apontou que eles revendiam, como se fossem regulares, telhas que deveriam ser descartadas por serem consideradas impróprias para a comercialização.

 

“Quando encontramos o Francisco, ele estava com a carreta carregada com 35 toneladas de telhas. No galpão, havia mais 30 toneladas. Depois, ele nos levou até a casa do Luiz, onde havia estocado no quintal da residência mais 30 toneladas do produto”, disse o delegado Alexander Bruno Barros, responsável pelo caso.

 

As investigações foram realizadas pela Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Cargas (Decar). Segundo o delegado, a Eternit, empresa lesada, foi quem denunciou o caso à polícia, há cerca de um mês, após desconfiar da situação.

 

De acordo com a polícia, Francisco foi preso em um galpão alugado pela dupla. Em seguida, Luiz Fernando foi detido em casa. Os dois imóveis estão localizados no Setor Parque Itatiaia, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. A corporação acredita que eles agiam há um ano e meio.

 

De acordo com o delegado, os suspeitos alugaram uma empilhadeiras para fazer o transbordo da carga. A polícia suspeita que cada um conseguiu ganhar cerca de R$ 10 mil por semana com o esquema. O envolvimento de outras pessoas no crime é investigado.

 

“Pelo que apuramos, havia uma fraude na pesagem do caminhão, que saía com uma carga menor que a marcada na balança. Investigamos a participação de outros dois funcionários da empresa, além de três comerciantes, donos de lojas de materiais de construção, que seriam os receptadores das telhas”, afirma.

 

Segundo o delegado, as telhas que não estavam dentro do padrão técnico da empresa deveriam ser levadas para um aterro em Minaçu, região norte de Goiás, para serem destruídas e enterradas em um aterro da própria Eternit. No entanto, elas eram revendidas normalmente.

 

“Além do crime em si, eles prejudicavam também os consumidores e o meio ambiente”, disse o delegado.

 

Os suspeitos foram autuados por furto qualificado e organização criminosa. Se condenados, podem pegar até 20 anos de prisão.

Contato: (62) 992719764
(clique para ligar agora)

informativocidades@gmail.com

Deixe uma resposta

O seu endereço de email não será publicado.Campos requeridos estão marcados *

*