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Delegado diz que suspeita perseguiu homem de moto e atirou pelas costas.
Casal teve relacionamento por 10 anos e estavam separados há uma semana.
Uma jovem de 24 anos foi presa suspeita de matar o ex-marido durante uma discussão pela guarda do filho. Durante a apresentação do caso nesta segunda-feira (28), a Polícia Civil divulgou um vídeo que mostra a vítima sendo perseguida de moto e baleada (veja vídeo). Em depoimento, Wanessa da Paixão de Almeida confessou o homicídio.
A mulher manteve um relacionamento com Diego Lemes Dantas, de 25 anos, durante dez anos. Eles tiveram um filho, que atualmente tem 5 anos. Porém, após discussões, o casal se separou em agosto deste ano. Diego saiu de casa levando o filho e foi morar na casa da mãe.
O crime aconteceu no dia 4 de agosto deste ano. “O casal tinha terminado há uma semana, quando a Wanessa ligou para o Diego pedindo para ver o filho. Ele concordou, mas pediu para que a ex-companheira levasse a arma dele que estava na antiga residência do casal”, explicou o delegado responsável pelo caso, Matheus Costa Melo.
Segundo a jovem, ao ir visitar o filho, o ex disse que não deixaria o encontro acontecer. Eles discutiram por alguns minutos e Diego saiu da casa de moto e foi seguido por Wanessa.
Câmeras de segurança registraram quando a vítima passa pela rua discutindo com outra pessoa. Ele para a moto alguns metros depois e continua brigando. Em seguida, ao tentar sair, é baleado três vezes nas costas. Depois que está caído, é baleado no peito. Segundo a jovem, a arma usada era a que Diego pediu para que ela levasse para ele.
O delegado informou que a suspeita estava desaparecida desde o dia do crime. Já a criança está morando com parentes da vítima. Wanessa só foi presa no dia 23 de novembro após um trabalho de investigação da polícia e denúncias informando que ela estava na casa de um tio no setor Santa Fé.
De acordo com a polícia, o casal tinha envolvimento com o tráfico de drogas. Wanessa já tinha passagem por esse crime e agora vai responder por homicídio qualificado. Se condenada, ela pode ficar presa por até 30 anos.
