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Polícia afirma que presos seriam integrantes de uma organização criminosa especializada em roubar, adulterar e revender o produto. Caso aconteceu em agosto de 2022, na zona rural de Orizona.
Cinco homens foram presos na manhã desta sexta-feira (14) suspeitos roubar cerca de R$ 400 mil em defensivos agrícolas e amarrar uma família por 12 horas durante assalto em fazenda, em Orizona, na região sul de Goiás. Segundo a Polícia Civil (PC), eles seriam integrantes de uma organização criminosa especializada em roubar, adulterar e revender o produto.
O g1 não localizou as defesas de Weuller Florentino Borges, Walter Florentino Silva, Rivair Rodrigues Lemes Dias Junior, Bruno Pereira de Oliveira e Guilherme Jorge de Oliveira para um posicionamento até a última atualização desta matéria. A Operação Sanctus Ager (Campo Sagrado) foi deflagrada pela Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Rurais (Rurais)
A polícia descreve que o crime aconteceu no dia 17 de agosto de 2022, entre 19h e às 22h, na zona rural de Orizona. Na ocasião, cinco suspeitos invadiram uma fazenda e renderam o caseiro, a esposa e a filha de 08 anos dele. Todas as vítimas foram amarradas com enforca gato nas mão e nos pés, além de sofrerem constantes ameaças com uma arma de fogo.
Segundo a corporação, os suspeitos levaram defensivos agrícolas que estavam no galpão da fazenda, causando um prejuízo aproximado de R$ 400 mil. As investigações apontam ainda que eles usaram um caminhão para transportar os produtos. A família ficou por 12 horas amarrada e só foi libertada na manhã seguinte, quando outros funcionárias chegaram.
A partir desse crime, a polícia começou as investigações e, inicialmente, conseguiu identificar o motorista do caminhão. Em seguida, identificaram os irmãos Weuller e Walter, que seriam líderes de uma associação criminosa. O grupo, além de assaltar propriedades rurais e levar defensivos agrícolas, também seria especializada na falsificação e revenda ilegal do produto.
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A polícia detalha que, após serem roubados, o grupo criminoso utilizou água para dobrar a quantidade do defensivo agrícola e revender ele no estado do Pará. Além disso, os suspeitos teriam aberto empresas de fachada, em Rondônia e Roraima, para possível lavagem de dinheiro. A PC afirma que ainda não é possível calcular a movimentação financeira feita pelo grupo.
Além dos cinco presos temporariamente, a operação cumpriu sete mandados de busca e apreensão em quatro estados. Vídeos divulgados pela Polícia Civil (PC) mostram o momento em que os suspeitos são presos, além de quando eles são colocados na viatura e são levados para a delegacia. O caso é investigado pelo delegado Delta Fleury, da Rurais.
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