Operação prende mais de 70 suspeitos de feminicídio e agressões contra mulheres em Goiás

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Operação prende mais de 70 suspeitos de feminicídio e agressões contra mulheres em Goiás
27-11-2019
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Policiais cumpriram mandados de prisão, busca e apreensão e fiscalizaram medidas protetivas. Cidades com mais crimes são: Goiânia, Rio Verde, Formosa e Águas Lindas de Goiás.

A Polícia Civil prendeu até a manhã desta quarta-feira (27) 73 homens suspeitos de agressão e homicídios contra mulheres em Goiás. As prisões aconteceram durante a Operação Marias, que ocorreu nos últimos três dias.

Entre os presos, estão homens condenados por crimes cometidos há dez anos e que estavam foragidos, e também casos de agressões recentes. As cidades em que mais aconteceram foram Goiânia , Rio Verde , Formosa  e Águas Lindas de Goiás .

A operação começou na segunda-feira (25) e vai até o fim da tarde desta quarta-feira.“Essa operação dá visibilidade a essas mulheres que foram vítimas e acabaram não denunciando.Queremos encorajar as mulheres a denunciar os casos de agressão”, disse a delegada Paula Meoti.

A delegada destacou ainda que em apenas uma das delegacias especializadas no atendimento às mulheres de Goiânia foram registrados mais de 10 mil atendimentos e abertos quase 3 mil inquéritos este ano.

Meoti ainda destacou que os homens que estavam soltos representavam risco às mulheres. “A esmagadora maioria era reincidente em crimes da Lei Maria da Penha contra suas companheiras ou até contra outras companheiras”, disse.

Segundo o ultimo levantamento da Secretaria de Segurança Pública, foram cometidos 24 feminicídios em Goiás este ano. A pasta informou que em todos os casos, os suspeitos foram identificados e presos.

O governado Ronaldo Caiado destacou que o trabalho não pode parar apenas na prisão dos suspeitos.

“Temos que buscar dar uma condição às mulheres agredidas uma continuidade de vida que não seja retornar para a casa do agressor ou ficar naquele ambiente em que não se sente segura”, disse.

Operação fiscaliza cumprimento de medidas protetivas de vítimas de violência doméstica em Goiás — Foto: Divulgação/Polícia Civil

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