Operação resgata 49 trabalhadores sem água suficiente para beber e sem ter banheiros em plantação de milho

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Operação resgata 49 trabalhadores sem água suficiente para beber e sem ter banheiros em plantação de milho
05-10-2023
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Grupo dormia em local sem ventilação e local para cozinhar ou lavar roupas. Empresa fez o pagamento de mais de R$ 400 mil em direitos trbalhalistas e resgatados foram levados para os estados de origem.

O Ministério do Trabalho e Emprego resgatou 49 pessoas trabalhando em situação semelhante a trabalho escravo em uma plantação de milho em Santa Bárbara de Goiás , a 50 km de Goiânia. O grupo não tinha água suficiente para beber durante a jornada, precisava fazer as necessidades no meio do mato e estava dormindo em quartos sem ventilação e local para cozinhar ou lavar roupa.

A operação aconteceu entre os dias 27 de setembro e 3 de outubro. Os resgatados chegavam a trabalhar 12 horas colhendo palhas de milho para fazer cigarros. Os trabalhadores saíram dos estados do Maranhão, São Paulo e Minas Gerais. Eles foram contratados por uma empresa da cidade de Sales de Oliveira (SP).

Tentamos  contato com a empresa Palhas Fonseca, responsável pela contratação dos trabalhadores, mas não teve retorno até a última atualização dessa reportagem.

A operação teve apoio do Ministério Público do Trabalho e Polícia Rodoviária Federal. “Os resgatados não recebiam equipamentos adequados de proteção individual, não dispunham de instalações sanitárias, sem água suficiente no local de trabalho, laborando em jornadas extenuante de até 12 horas por dia, além várias outras irregularidades constatadas”, disse Roberto Mendes, auditor fiscal do trabalho.

Mendes detalhou que os trabalhadores corriam risco de se machucar durante o trabalho, pois uma máquina usada para extração da palha de milho funcionava em situação precária. Até mesmo facas que eram usadas pelo grupo era compradas pelos próprios trabalhadores.

Além disso, o local onde eles dormiam, em Trindade, não tinha roupa de cama, os quartos não tinham janela para ventilação e local adequado para preparo de refeições e lavagem de roupas.

Após o resgate, a empresa foi obrigada a pagar os direitos trabalhistas, em ultrapassam R$ 400 mil. Além disso, as 49 pessoas resgatadas vão receber três parcelas do seguro desemprego, no valor de um salário mínimo cada, e vão retornar aos seus estados de origem.

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