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Jornal americano também citou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha e o vice-presidente, Michel Temer
O jornal americano “New York Times” destacou a crise política pela qual passa o Brasil e citou como alvos de processos criminais as principais lideranças do processo de impeachment. “Dilma Rousseff é alvo no Brasil de deputados que encaram seus próprios escândalos”, é o título da publicação, em tradução livre.
De acordo com o jornal, recai sobre a maioria dos parlamentares que pede a destituição da presidente acusações de corrupção, fraude eleitoral e violação de direitos humanos. Isso levantaria o debate sobre a hipocrisia na política brasileira.
Na reportagen, o jornal americando considera inegável o escândalo de corrupção ao qual o PT se envolveu, “a pior crise econômica em décadas” e as “regulares manifestações” nas ruas contra a presidente. Destaca também que no pedido de afastamento que será votado neste domingo não constam as denúncias de corrupção, mas sim manobras contábeis para “encobrir buracos no orçamento”, ou seja, as pedaladas fiscais.
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, também é citado e apontado como “poderoso líder do processo” pelo jornal. O texto fala também sobre o processo contra o deputado que tramita no STF por lavagem de dinheiro e recebimento de propina. O presidente do Senado, Renan Calheiros e o vice-presidente, Michel Temer também aparecem na reportagem.
Para o jornal, o histórico dos líderes do processo de impeachment, levaria brasileiros a acreditarem que o impeachment seria mais uma tentativa
de passar o poder para as mãos de “deputados de histórico questionável”, e não uma resposta às denúncias que pesam sobre a administração
federal.
