Segundo PM, vítima estava com cortes nas pernas e braços, em Goiás.
Adolescente de 13 anos disse que estava sendo aliciada para o tráfico.
Um pedreiro de 36 anos foi preso nesta terça-feira (14) suspeito de estuprar e manter uma adolescente de 13 anos amarrada em um hotel de Goiânia. De acordo com a Polícia Militar, a menina foi resgatada com vários cortes nos braços e pernas. Ela disse aos policiais que o homem a abusava sexualmente há 15 dias e estava a aliciando para o tráfico de drogas. O caso está sendo registrado na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).
Segundo o capitão Euler Filho, o caso foi denunciado por dois mototaxistas que levaram a vítima e o suspeito até o hotel. “Ela aproveitou o momento em que estava sendo levada para o hotel para delatar o caso para o motoboy. Disse que estava sendo mantida em cárcere privado pelo pedreiro há dois meses, que era agredida e violentada diariamente. Estes mototaxistas procuraram a PM, que foi até o local”, disse
O homem foi preso nesta manhã em um hotel no Setor Norte Ferroviário, região central de Goiânia. De acordo com o PM, no momento em que a polícia chegou ao estabelecimento, a menina saiu correndo em direção aos policiais.
“A vítima saiu correndo do quarto, desesperada, e veio para o lado dos policias contando dos abusos que ela sofria. Ela disse que o homem a mantinha amarrada na cama do hotel e que a obrigava a manter relações sexuais com ela. Segundo a menina, ele estava, além de tudo, colocando ela para trabalhar no tráfico de drogas, comercializando drogas na região do Centro de Goiânia”, contou o capitão.
De acordo com a corporação, a menina conheceu o pedreiro durante o Ano Novo em Itumbiara, na região sul de Goiás, cidade onde morava. Conforme o policial, a adolescente disse que não tinha relação próxima com a família e que viajou para Goiânia com o suspeito. Desde então, segundo ela, o homem a impedia de voltar para a cidade.
“Ela relatou uma situação de sequestro. Disse que o homem era muito violento com ela e que ela tinha muito medo. Diante de todas estas circunstâncias encaminhamos ela para os cuidados da Polícia Civil, que está encaminhando o caso”, afirmou.
em contato por telefone com o Hotel Uruará, onde o caso aconteceu, mas as ligações não foram atendidas até a publicação desta reportagem.