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Adolescente morto trabalhava como vigia de carros, em Senador Canedo.
Crime foi motivado por um suposto furto de som automotivo, diz delegado.
A Polícia Civil prendeu na terça-feira (16) quatro homens suspeitos de matar um adolescente com deficiência mental, em Senador Canedo, na Região Metropolitana de Goiânia. Segundo a corporação, a vítima, que era vigia de carros, foi levada no porta-malas de um veículo até a zona rural da cidade, onde foi morta com dois tiros na cabeça. Um quinto homem, suspeito de participar do homicídio, segue foragido.
O crime aconteceu na segunda-feira (15) no Sítio Vila das Brisas, zona rural de Senador Canedo. O delegado Fabrício Flávio Rodrigues disse ao G1 que o assassinato teve como motivação um suposto furto de um aparelho de som automotivo. “Um dos autores suspeitava que ele [a vítima] havia furtado o som dele e inclusive chamaram a PM [Polícia Militar] na véspera do assassinato”, contou o delegado.
Segundo Rodrigues, a polícia foi até a casa da vítima no domingo (14) e não encontrou nada que a incriminasse. No local, o deficiente mental teria indicado à PM que outro homem era o autor do furto. A polícia foi até a casa do suspeito, mas também não encontrou nada.
No dia seguinte, a vítima foi morta. De acordo com o delegado, os presos confessaram o crime.
Em depoimento, o homem que supostamente teve o som do carro furtado diz que se juntou ao acusado de furto pela vítima e a outros três comparsas. Segundo Rodrigues, eles foram até o local onde o adolescente vigiava carros e o colocaram no porta-malas no veículo levando até o local do homicídio.
“Um dos participantes do assassinato, o que foi apontado pela vítima como quem teria roubado o som de um carro, disse que ficou muito nervoso com a acusação e resolveu se juntar aos demais para matar o adolescente”, afirmou o delegado.
Conforme a investigação, o tio do dono do som teria atirado no deficiente mental. “O suspeito disse que não tinha coragem de matar o adolescente, por isso resolveu chamar o tio para consumar o crime”, contou Rodrigues.
Os quatro foram indiciados por homicídio qualificado e, de acordo com o delegado, serão encaminhados à Justiça. Se condenados, podem pegar entre 12 e 30 anos de prisão em regime fechado. O carro utilizado no crime foi apreendido.
