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Segundo o Ifag, a média das cotações para o boi gordo à vista agora é de R$ 186,23 por arroba, representando
O mercado de gado de corte em Goiás enfrenta desafios significativos, de acordo com o Instituto para o Fortalecimento do Agronegócio em Goiás (Ifag). Os números recentes apontam para uma tendência de queda nos preços da arroba bovina no estado, que está preocupando os criadores.
Segundo o Ifag, a média das cotações para o boi gordo à vista agora é de R$ 186,23 por arroba, representando uma queda de 2,41% em relação à semana anterior. Para a vaca gorda à vista, a média das cotações foi de R$ 169,49 por arroba, com uma queda de 2,15% no comparativo semanal.
A situação preocupa os produtores, já que, apesar da diminuição dos preços, os frigoríficos continuam adquirindo grandes quantidades de animais para abate, mantendo uma posição vantajosa devido às escalas de abate que ainda permanecem em níveis satisfatórios. O Ifag também destaca que os valores da carne bovina continuam sob pressão, o que impacta diretamente a receita dos produtores. Nesse contexto desafiador, a necessidade de reduzir despesas se torna ainda mais urgente.
De acordo com levantamento realizado pela Scot Consultoria, a referência para o boi gordo na região de Goiânia está em torno de R$ 261,00 por arroba à vista e livre de impostos, apresentando um ganho de 0,77% em comparação com o valor da semana passada, que estava em R$ 259,00 por arroba. Já na região Sul do estado, o preço do boi gordo permaneceu estável em relação à semana anterior, cotado a R$ 264,00 por arroba à vista e livre de impostos.
No mercado de reposição, o cenário também registra variações nos preços das diferentes categorias, com destaque para as negociações focadas em garrotes. O Ifag informa que a cotação do nelore macho de 13 a 24 meses está precificada em R$ 1.594,33 por arroba, enquanto a da fêmea na mesma faixa etária está próxima de R$ 1.460,00 por arroba, conforme relatado em seu boletim semanal.
