Prefeita de Ceres ironiza afirmações de Jalles

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Prefeita de Ceres ironiza afirmações de Jalles
01-10-2014
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Ceres tem uma história de mais de 60 anos de referência para chegar a esse nível de oferta de saúde.

Há cerca de um mês, o prefeito de Goianésia, Jalles Fontoura, disse que em menos de um ano o seu município ultrapassará Ceres na oferta e prestação de serviços médicos. Na semana passada a prefeita de Ceres, Inês Brito (PT), disse que ficou surpresa

com

a declaração do prefeito e não vê num curtoprazo de tempo a possibilidade disso ocorrer. Inês conversou por quase uma hora

com

a reportagem do Diário do Norte, em seu gabinete, e disse que Ceres não disputa

com

Goianésia, uma vez que o município vizinho está tentando chegar onde “nós já estamos, ou seja, nós já somos referência em urgência e emergência. E isso não foi feito da noite para o dia ou de um ano para o outro”, observou.

 

 

“Ceres tem uma história de mais de 60 anos de referência para chegar a esse nível de oferta de saúde. Ninguém chega aonde nós chegamos de uma hora para outra. E vou mais além, ninguém vai para a cidade de Goianésia espontaneamente a não ser que esteja ali próximo. Apesar de que, damos o maior apoio para que os municípios mais próximos a Goianésia procurem aquela cidade para realizar o seu atendimento médico. Fora isso, toda essa demanda de milhares de pessoas de toda Região do Vale São Patrício vem para Ceres para fazer o seu tratamento, inclusive, centenas de pessoas de Goianésia vêm para Ceres diariamente em busca de algum tipo de tratamento nas mais diferentes especialidades que Goianésia não tem”, lembra Inês.

 

“É importante ressaltar que todo município e, não apenas Ceres e Goianésia, tem a responsabilidade de oferecer serviços na atenção básica da saúde. E na média complexidade, que é a urgência e serviços de especialidade, Ceres não vai entrar nessa disputa. Somos até favorável que os municípios mais próximos a Goianésia passem a fazer esse atendimento naquele município, apesar de que todo o serviço de média complexidade é referenciado por nós, aqui de Ceres. Agora, Ceres já está na alta complexidade. Por exemplo, nós temos hemodiálise e várias especialidades, além de UTI e contamos com mais de 170 médicos residentes em Ceres. Além das UTI da rede privada e que faz convênio com o SUS, Ceres já dispõe de quatro UTIs públicas. São as únicas UTIs de toda Região Norte do Estado, fora os outros 20 leitos de UTIs que já estamos construindo”, disparou.

 

“Nós respeitamos a opinião do prefeito Jalles, de que Goianésia ultrapassará Ceres na oferta de saúde em menos de um ano, mas isso é praticamente impossível de ocorrer num curto prazo de tempo. Sabemos de toda a força e o histórico político de Goianésia, mas

eu

não vejo essa possibilidade num curto prazo de tempo. Ceres já tem uma estrutura física e de profissionais pronta. Para se ter uma ideia, nós recebemos todos os anos, médicos recém-formados da Universidade de Brasília (UnB) que vêm fazer residência aqui, no hospital filantrópico São Pio X. É notório que hoje, Ceres está bem mais próxima de receber o curso de Medicina do que Goianésia. Nós já temos uma estrutura pronta e mais de 170 profissionais”.

 

 

Ainda de acordo com a prefeita, Ceres está muito à frente de Goianésia na questão de exames de diagnóstico, procedimentos e cirurgias. “Nós temos recebido pacientes de Goianésia mensalmente para fazer cirurgias simples como vesícula, ou seja, não há duvidas de que Ceres está muito além de Goianésia na prestação de serviços médicos. Ainda vou mais além, Ceres conta com seis instituições de ensino superior, que oferta mais de cinquenta cursos, inclusive, já foi anunciada que teremos num curto prazo de tempo os cursos de odontologia e engenharia”, destacou.

 

“Agora, Ceres paga um preço muito alto por ser uma cidade pólo. Todos sabem que para manter todos esses serviços, seja do hospital São Pio X, da UPA ou do Samu requer a divisão do ônus entre a prefeitura, Governo Federal e Estadual, mas, infelizmente, o Estado não cumpre mensalmente com a sua parte. Apenas nesse ano, o Estado tem uma dívida com o município relacionado a saúde de cerca de três milhões de reais, que deveria ter sido repassado. Tudo isso acaba refletindo em outras áreas da administração, tendo em vista que temos que ficar tapando essa lacuna deixada pelo governo estadual”, denuncia.

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