‘Presídio dos famosos’: Conheça a P2 de Tremembé, para onde Robinho foi transferido em SP

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‘Presídio dos famosos’: Conheça a P2 de Tremembé, para onde Robinho foi transferido em SP
22-03-2024
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Penitenciária é conhecida por receber presos de casos de grande comoção social, como Alexandre Nardoni, Gil Rugai e Lindemberg Alves. Condenado por estupro, Robinho deve cumprir pena de 9 anos em regime fechado.

A Penitenciária 2 de Tremembé, para onde Robinho foi transferido para cumprir pena por estupro, é conhecida por abrigar presos de casos de grande repercussão nacional.

O local, que fica a cerca de 150 km da capital paulista, é tido como ‘presídio dos famosos’. Cumprem penas na P2 detentos como Alexandre Nardoni, Cristian Cravinhos, Lindemberg Alves e Gil Rugai. O local já recebeu também Mizael Bispo, que cumpriu pena por matar Mércia Nakashima, e Edinho, filho de Pelé.

Conhecida como P2 de Tremembé, a Penitenciária Dr. José Augusto César Salgado recebe presos de casos de grande comoção social para garantir a segurança e a privacidade dos internos. A unidade, no modelo atual, foi criada após desativação do Carandiru – leia mais abaixo.

A P2 de Tremembé tem capacidade para 584 presos entre o regime semiaberto e fechado, mas atualmente abriga 434. O local é dividido em dois pavilhões de regime fechado e um alojamento para os presos do semiaberto.

Refeições na cela e trabalho em fábricas

Os presos fazem as refeições diárias nas celas e têm direito ao banho de sol. A penitenciária é equipada com cozinha, igreja, sala de aula, biblioteca, campo de futebol, horta, além das fábricas da Fundação Prof. Dr. Manoel Pedro Pimental (Funap).

Nenhuma descrição disponível.

Mesmo no regime fechado, os presos podem trabalhar na unidade. Dentro da P2 funcionam as fábricas de carteira e cadeiras escolares, fechaduras e de pastilhas desinfetantes para vaso sanitário, entre outros ramos.

Detentos participam de oficinas de trabalho para remir pena na prisão em SP — Foto: Divulgação/Funap

Programa para reduzir penas e cursos de artes

Nas oficinas da Funap, os presos realizam cursos de capacitação e qualificação profissional e atuam com a mão de obra em serviços para empresas e governos municipais, por exemplo.

Além de funcionar como aprendizado de um ofício, as oficinas da Funap são uma forma de reduzir a pena. Pelo programa de remição de pena pelo trabalho, a cada três dias trabalhados, o preso pode abater um dia de pena, desde que seja autorizado pela Justiça.

Os presos também têm acesso a cursos de teatro e oficinas, como leitura e origami. A biblioteca do local é equipada com mais de 7,5 mil títulos.

PMs entrando no Carandiru em 1992 — Foto: TV Globo/Arquivo

Desativação do Carandiru

A P2 abriga, desde março de 2002, presos que “pela profissão que exerciam ou por alguma outra razão, corriam risco de vida em outras unidades prisionais”. É o que afirmou à Globonews o juiz aposentado do Estado de São Paulo Nagashi Furukawa, secretário de Estado da Administração Penitenciária responsável pela criação do presídio. Ele ocupou o cargo entre 1999 e 2006.

De acordo com Furukawa, a P2 foi aberta a partir da reforma de uma unidade para presos do regime semiaberto que funcionava desde 1955 . O plano inicial era transferir para a unidade os cerca de 80 detentos que ainda cumpriam pena no Centro de Observação Criminológica, localizado no complexo do Carandiru, na zona norte de São Paulo. O complexo foi desativado definitivamente em 2002 após o massacre de 10 anos antes, em que 111 detentos morreram.

Desde que foi reformulado, o presídio do Vale do Paraíba não tem histórico de maus-tratos sofridos por seus detentos, segundo três ex-secretários da pasta.

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