Informativo Cidades
Após estudantes, chegou a vez de parte dos professores protestar
Ontem, 11, cerca de 40 professores da Universidade Federal de Goiás (UFG), integrantes de um movimento que conta com aproximadamente 300 docentes de diferentes unidades acadêmicas, montaram acampamento em frente ao portão principal do Campus 2, Samambaia. Uma tenda também foi montada.
A manifestação dos docentes é uma iniciativa que se deu de modo independente de seu sindicato (ADUFG) e tem como um de seus objetivos principais ampliar a discussão e oposição à PEC 241/55, proposta pelo governo federal. Os professores se opõem também à reforma da previdência e à reforma do ensino médio.
Além disso, a manifestação docente se dá em apoio à greve dos técnico-administrativos e aos estudantes que atualmente ocupam os prédios da instituição e estão sendo pressionados pela iminência de receberem mandados de reintegração de posse à desocupar os locais.
Em acréscimo, os professores procuram, por meio do acampamento, protestar contra a política adotada pela diretoria da ADUFG, que encerrou sem negociações uma assembleia de docentes na semana passada. A assembleia discutiria proposta de votação para deliberação de greve. O motivo do encerramento autoritário da reunião teria sido o fato de alunos terem entrado no auditório, no momento da assembleia, cantando e dizendo palavras de ordem.
O Diário da Manhã continuará acompanhando o andamento e está aberto à publicação de nota de posicionamento da ADUFG.
JUSTIÇA
A Justiça Federal em Goiás já ordenou desocupação dos prédios públicos, sob pena de multa de R$ 5 mil por estudante que não atender ao conteúdo da sentença.
