Protesto contra alta nos preços já causa falta de combustíveis no interior de Goiás

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Protesto contra alta nos preços já causa falta de combustíveis no interior de Goiás
14-11-2017
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Sindiposto diz que 10 cidades têm desabastecimento; Itaberaí e Silvânia não possuem uma gota do produto. Em Goiânia, 60 postos enfrentam déficit devido ao ato de motoristas e caminhoneiros.

O protesto que bloqueia todas as distribuidoras de combustíveis da Grande Goiânia por conta da alta nos preços já provoca desabastecimento também no interior do estado. Segundo o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Goiás (Sindiposto) informou na tarde desta terça-feira (14), ao menos dez cidades estão sem gasolina, etanol ou óleo diesel. Em outros dois municípios, o produto se esgotou por completo.

 O ato começou na madrugada da segunda faira (13) bloqueou a porta das 23 distribuidoras localizadas em sete polos em Goiânia e Senador Canedo, na Região Metropolitana da capital. Elas são responsáveis pelo fornecimento para todo o estado. O grupo é formado por motoristas, caminhoneiros, mototaxistas, taxistas e motoristas de aplicativos

De acordo com o representante do Sindiposto, Antônio Carlos de Lima, em todo o estado há 1.620 postos de combustíveis. Ele não dizer exatamente quantos estão enfrentando o problema, mas listou algumas cidades.

“Há desabastecimento em cidades como Inhumas, Piracnjuba, Rio Quente, Firminópolis, Caldas Novas…”,

Porém, a situação mais crítica ocorre em Itaberaí, a 89 km de Goiânia. Conforme Lima, por volta de 15h, acabou o combustível em todos os 12 postos da cidade. Por isso, os motoristas estão tendo que ir a localidades vizinhas para encher o tanque.

Segundo apurou a TV Anhanguera, a situação se repete em Silvânia, no sul do estado, também não tem uma gota de combustível para a população.

 Preço dos combustíveis estão altos em Minaçu (Foto: Sérgio Noleto/TV Anhanguera)

Além do interior, o panorama também é crítico na capital. O representante afirmou que 60 dos 252 postos de Goiânia apresentam déficit em algum tipo de combustível.

Já Minaçu, no norte goiano, enfrenta uma situação diferente. A cidade ainda não tem falta de combustível, mas o litro de gasolina é vendido a R$ 4,94, e do etanol a R$ 3,74.

A Petrobras obteve na Justiça uma liminar para liberação do bloqueio na distribuidora localizada no Jardim Novo mundo, em Goiânia. No entanto, a determinação, assinada pelo juiz Péricles Di Montezuma, da 7ª Vara Cível, ainda não foi cumprida.

Preço alto

Em Goiânia, o litro da gasolina comum pode chegar a R$ 4,49 e o do etanol a R$ 3,29. De acordo com o presidente da Cooperativa de Motoristas Particulares do Estado de Goiás (Coompago), Fabrício Nélio Feitoza, um dos líderes do movimento, enquanto esses valores não forem reduzidos, o protesto vai continuar.

“Não vamos sair daqui enquanto as autoridades não fizerem algo. Não há condições de manter os nossos orçamentos assim, então, os motoristas que estão aqui vão seguir firmes até o governo dialogue sobre a questão”, disse

Além do interior, o panorama também é crítico na capital. O representante afirmou que 60 dos 252 postos de Goiânia apresentam déficit em algum tipo de combustível.

Já Minaçu, no norte goiano, enfrenta uma situação diferente. A cidade ainda não tem falta de combustível, mas o litro de gasolina é vendido a R$ 4,94, e do etanol a R$ 3,74.

A Petrobras obteve na Justiça uma liminar para liberação do bloqueio na distribuidora localizada no Jardim Novo mundo, em Goiânia. No entanto, a determinação, assinada pelo juiz Péricles Di Montezuma, da 7ª Vara Cível, ainda não foi cumprida.

Preço alto

Em Goiânia, o litro da gasolina comum pode chegar a R$ 4,49 e o do etanol a R$ 3,29. De acordo com o presidente da Cooperativa de Motoristas Particulares do Estado de Goiás (Coompago), Fabrício Nélio Feitoza, um dos líderes do movimento, enquanto esses valores não forem reduzidos, o protesto vai continuar.

“Não vamos sair daqui enquanto as autoridades não fizerem algo. Não há condições de manter os nossos orçamentos assim, então, os motoristas que estão aqui vão seguir firmes até o governo dialogue sobre a questão”, disse

 Protesto contra alta nos preços impede saída e entrada dos caminhões nas distribuidoras (Foto: TV Anhanguera/Reprodução)

Caminhoneiros apoiam

O caminhoneiro Gilberto Antônio dos Santos, que saiu de Campos Belos de Goiás e chegou a Senador Canedo na manhã de domingo (12), conta que tinha a esperança de carregar o caminhão e voltar na segunda-feira, mas ainda não conseguiu. “Eu rodei 650 km e estou aqui parado até hoje esperando. Mas eu sou totalmente a favor desse protesto, porque, no fundo, eu também sou consumidor”, contou.

Ele conta ainda que, devido ao bloqueio, o etanol no posto para o qual levaria o produto, já acabou. “E com esse feriado, que não vai funcionar a distribuidora, deve acabar a gasolina também”, afirmou.

Enquanto as distribuidoras estão bloqueadas, muitos seguem sem conseguir ir para casa. “Vim de Posse, a 550 km de Goiânia. Cheguei segunda cedo. Enquanto não carrega, a gente fica aqui, dormindo na boleia, usando os banheiros que tem aqui, mas que já não dá pra todo mundo mais. Fora que o dinheiro para a alimentação também está acabando”, contou o caminhoneiro Osmair Donizete Alcântara.

Assim como em Goiânia, ele conta que os combustíveis já estão acabando em Posse. “No feriado, vai ficar sem combustível nenhum lá”, completou.

Um dos coordenadores do movimento, Rodrigo Fernando de Jesus, conta que o movimento seguirá enquanto não houver uma solução para o alto preço dos combustíveis. “Começamos com 45 veículos, mas está crescendo. Mas a população também tem que ajudar a bloquear as distribuidoras, para pressionar. Ninguém aguenta esse preço”, disse.

Jesus conta ainda que não ocorreu qualquer diálogo.”Já está nesse preço agora, mas com esse tanto de reajuste, após o feriado, a gasolina pode chegar até R$ 5″, completou.

Contato: (62) 992719764
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