Receita Federal suspeita que 230 médicos declaram despesas falsas e tenham ajuda de contadores para fraudar Imposto de Renda, em Goiás

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Receita Federal suspeita que 230 médicos declaram despesas falsas e tenham ajuda de contadores para fraudar Imposto de Renda, em Goiás
30-08-2018
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Segundo órgão, eles registravam despesas dedutíveis muito altas para ter uma restituição maior. Eles terão que apresentar provas dos gastos ou poderão pagar multas.

A Receita Federal suspeita que alguns médicos de Goiás estejam usando documentos falsos para comprovar despesas e tenham ajuda de contadores para sonegar impostos na declaração do Imposto de Renda. Ao todo, foram encontrados problemas nos registros de 230 profissionais durante a Operação Pandora.

De acordo com o órgão, a suspeita é que os médicos estavam declarando gastos maiores com despesas dedutíveis para tentar aumentar a restituição do imposto. A fiscalização observou quem em alguns casos, os valores registrados eram muito altos, incompatíveis com os ganhos dos profissionais. “Esse profissional está trabalhando basicamente para pagar o custeio dele”, disse o auditor da Receita Federal Tiago Kratka.

Além disso, a Receita Federal tenta descobrir se os profissionais tiveram ajuda de contadores para declarar despesas falsas. “Há indícios de que essas declarações estão sendo enviadas através de um grupo concentrado de escritórios de contabilidade, trazendo ali o maior valor de restituição possível em suas declarações apresentadas a cada ano”, explicou o delegado da Receita Federal José Aureliano

Durante a operação, realizada em todo mês de agosto, foram analisadas as declarações entregues entre 2015 e 2017 de mais de 10 mil médicos do estado. De acordo com o órgão, a média de dedução declarada por esse grupo de profissionais era, em média, de 45,5%, enquanto as despesas médicas da categoria de maneira geral eram de 9,2%.

Os médicos que têm irregularidades na documentação foram notificados e terão até 19 de setembro para apresentar documentos que comprovem os gastos com pagamentos de funcionários, aluguel de consultório, compra de material hospitalar e até pagamento de funcionários.

Caso isso não seja feito, eles poderão pagar multa que varia de 75% a 225% do imposto sonegado. Além disso, os casos serão encaminhados ao Ministério Público para providências criminais.

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