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“O prefeito pagou apenas 7,43% retroativos a janeiro, mas ficou faltando 7,52% ainda”, disse o documento entregue ao Ministério Público.
Todas as escolas municipais de Goianésia deverão fazer parte da paralização marcada para acontecer na próxima terça-feira, 28, em frente ao prédio da prefeitura, é o que disse uma das lideranças do Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Goiás (Sintego) durante um evento realizado na Câmara Municipal na segunda-feira, 20. A reivindicação é por conta do não pagamento do piso salarial, que precisa ser pago aos professores, mas que ainda não foi liquidado pelo prefeito Leonardo Menezes (PSDB).
Um documento da presidente da regional sindical de Goianésia, Rosária Nogueira da Abadia, foi encaminhado ao promotor de justiça, Luciano Miranda Meireles, na tarde da terça-feira, 21, comunicando sobre a paralização que ocorrerá no dia 28, terça-feira. O documento pede ajuda do Ministério Público para que a prefeitura cumpra com a obrigação imposta pela lei nº 11.738/2008, e realize o pagamento do acréscimo de 14,95% para o nível P-I, 40h/a, ou R$ 4.420,55, a partir do mês de janeiro e, respeitando o plano de carreira municipal dos professores.
“O prefeito pagou apenas 7,43% retroativos a janeiro, mas ficou faltando 7,52% ainda”, disse o documento entregue ao Ministério Público. O ofício nº 93/2023 ainda cita que “o Sintego buscou incansavelmente um diálogo com o prefeito Leonardo Menezes (PSDB) e também com a secretária municipal de Educação, Elisandra Menezes, entretanto, a reivindicação já está prestes a completar um ano no fim de 2023”, e que por conta do atraso, a alternativa que restou aos servidores da educação é a paralização.
A assembleia e paralização da próxima terça-feira, acontecerá em frente o prédio da prefeitura, e neste dia haverá paralização total das aulas da rede pública municipal de Goianésia. Desde a realização da assembleia da última segunda-feira, 20, e desde o encaminhamento do ofício ao Ministério Público, na última terça-feira, 21, a Diretoria de Comunicação da prefeitura não comentou o assunto, e não esclareceu quais medidas seriam tomadas a fim de evitar a paralização, programada para a próxima terça, bem como não informou sobre previsão de pagamento do valor restante aos professores da rede pública municipal.
