Rússia pede que Estados Unidos ‘abandonem planos irresponsáveis’ na Venezuela

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Rússia pede que Estados Unidos ‘abandonem planos irresponsáveis’ na Venezuela
05-05-2019
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Secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo diz que russos ‘devem sair’ da Venezuela. Troca de acusações acontece em meio ao agravamento da crise em Caracas.

Diante da deterioração do cenário político na Venezuela, Rússia e Estados Unidos trocam acusações a respeito de suas atuações no país latino. “Os russos devem partir”, disse neste domingo (5) o secretário de Estado americano Mike Pompeo. Já o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, pediu que os Estados Unidos “abandonem seus planos irresponsáveis” na Venezuela.

“Todos os países que interferem no direito do povo venezuelano de restaurar sua democracia devem sair”, enfatizou Pompeo. O secretário indicou que vai realizar “mais conversas” sobre a presença da Rússia em Caracas com seu colega russo, Sergei Lavrov, com quem se encontrará “em poucos dias”, à margem de uma reunião na Finlândia.

“O objetivo é muito claro”, disse ele. “Queremos que os iranianos, os russos e os cubanos saiam”.

No entanto, Donald Trump afirmou na sexta-feira que Vladimir Putin “não procurou se envolver na Venezuela”, após uma longa conversa telefônica com seu colega russo.

Lavrov, por sua vez, chamou a atuação dos Estados Unidos na Venezuela de irresponsável.

“Pedimos aos americanos, e a todos que os apóiam, que abandonem seus planos irresponsáveis e atuem exclusivamente dentro da estrutura do direito internacional”, declarou o chanceler no início de uma reunião em Moscou com seu colega venezuelano, Jorge Arreaza.

“Estamos testemunhando uma campanha sem precedentes dos Estados Unidos para derrubar as autoridades legítimas da Venezuela”, disse o ministro das Relações Exteriores da Rússia.

Por seu lado, Jorge Arreaza agradeceu a Moscou por seu apoio ao regime de Chávez.

“A relação entre Moscou e Caracas se tornou mais significativa, não apenas para nossos dois países, mas também para o mundo”, disse ele ao seu colega russo.

A situação tornou-se novamente tensa na Venezuela depois de uma tentativa de insurreição militar liderada pelo líder da oposição Juan Guaidó, apoiada pelos Estados Unidos e reconhecida presidente interina por mais de 50 países.

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