Suspeito de mandar matar advogados dentro de escritório em Goiânia é preso

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Suspeito de mandar matar advogados dentro de escritório em Goiânia é preso
17-11-2020
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A informação foi confirmada posteriormente pela Polícia Civil em nota oficial.

O suspeito de mandar assassinar os advogados Marcus Aprígio Chaves, de 41 anos, e Frank Alessandro Carvalhaes de Assis, de 47, foi preso na tarde desta terça-feira (17), em Catalão, no sudeste do estado, segundo a Ordem dos Advogados do Brasil em Goiás (OAB-GO), que acompanha de perto a investigação do crime.

 

A informação foi confirmada posteriormente pela Polícia Civil em nota oficial. O mandado de prisão cautelar foi cumprido pelos policiais civis da Delegacia de Homicídios e pelo Grupo de Repressão a Narcóticos (Genarc) de Catalão. A polícia afirmou na nota que finalizou as investigações do duplo homicídio.

 

O crime aconteceu em 28 de outubro, por volta de 14h30. De acordo com a Polícia Civil, dois homens agendaram horário com os advogados. Ao chegarem ao escritório, eles entraram e esperaram. Ainda conforme o relato, a secretária os levou até a sala dos advogados, momento em que os criminosos colocaram as vítimas de costas e disparam.

 

De acordo com o advogado Edemundo Dias, presidente da Comissão de Apuração de Crimes Violentos contra Advogados (OAB), além da prisão do suposto mandante, foram presos outros suspeitos de participarem do crime. Dias informou, porém, que a OAB-GO vai se pronunciar somente após a chegada dos suspeitos à Delegacia de Investigação de Homicídios (DIH) em Goiânia.

 

Para Edemundo Dias, o crime está relacionado à profissão e aguarda a apuração completa pela Polícia Civil. “Para a OAB interessa saber se o crime tem haver com a profissão da advocacia. A versão do latrocínio não prospera”, opinou.

 

Investigação

 

Pedro Henrique Martins, um dos suspeitos, foi preso na casa da namorada, em 30 de outubro. Ele estava em Porto Nacional, no Tocantins. Segundo o delegado Rhaniel Almeida, que integra a força-tarefa, o homem é um dos maiores matadores de aluguel daquele estado.

As investigações indicam que o outro suspeito, Jaberson Gomes, foi morto em confronto com a Polícia Militar do Tocantins, também em 30 de outubro. Gomes foi a pessoa que ligou, agendou e monitorou a rotina dos advogados em Goiânia. Segundo o delegado, Pedro Henrique atirou nos advogados dentro do escritório. Ao todo foram quatro tiros: três em uma das vítimas e um em outra.

 

Crime planejado

 

De acordo com o delegado titular da DIH, Rilmo Braga, as provas indicam que o crime foi planejado.

 

“Eles planejaram o crime, mas o motivo ainda permanecerá em sigilo, até porque as investigações ainda estão em andamento”, afirmou.

Segundo o investigador Rhaniel Almeida, a dupla viajou mais de 1 mil km de Tocantins para Goiânia. Pedro Henrique e Jaberson chegaram à capital no dia 24 de outubro e se hospedaram em um hotel no Centro da capital até o dia 28, data em que os advogados foram assassinados. O delegado diz que os dois estudaram a rotina das vítimas antes do crime.

 

Segundo o depoimento de uma funcionária do escritório, um homem tinha tentado marcar um horário com um dos advogados dias antes, mas não havia disponibilidade na agenda. No dia do crime, um rapaz que se identificou com o mesmo nome da pessoa que fez a ligação anteriormente foi até o escritório acompanhado de um colega. Eles esperaram para serem atendidos.

 

De acordo com Rhaniel, poucas horas após o crime, a dupla fugiu para Anápolis, onde embarcou em um ônibus com destino a Palmas, no Tocantins, mas desceu em Porto Nacional.

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