Suspeito de matar ex já responde por violência contra 2 mulheres, diz polícia

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Suspeito de matar ex já responde por violência contra 2 mulheres, diz polícia
04-01-2017
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Jovem foi assassinada quando estava com a filha do casal no colo, em Goiás.
Antes, ele já agrediu e tentou balear outras vítimas com quem viveu junto.

A Polícia Civil ainda segue a procurar do caminhoneiro Nagir Alves dos Santos, de 50 anos, suspeito de matar a ex-mulher em Niquelândia, região norte de Goiás. Mesmo carregando a filha no colo, a doméstica Dhiemercristien de Freitas Silva, 25 anos, foi alvejada com um disparo. O delegado Manoel Leandro Silva, responsável pelo caso, revelou que o homem já tem um longo histórico de violência doméstica e chegou a atirar contra uma outra mulher com quem foi casado.

A jovem foi assassinada no último dia 23 de dezembro, na porta da casa da mãe. Ela carregava a filha do casal, de 1 ano e 2 meses, no colo quando foi alvejada – a criança não se feriu.

Antes disso, porém, duas outras ex-mulheres foram vítimas do suspeito. “Em 2009, uma delas registrou várias ocorrências por agressão contra ele, em Goiânia. Depois, em 2013, já em Niquelândia, ele chegou disparar contra a outra, mas pessoas interviram e a vítima não chegou a ser atingida”, disse o delegado

Segundo Silva, uma audiência relacionada ao segundo caso tem data marcada para o próximo mês de fevereiro. Porém, ele está foragido desde a morte de Dhiemercristien.

Medida protetiva
O delegado contou ainda que a Justiça já tinha expedido medida protetiva que impedia Nagir de se aproximar da doméstica. A suspeita é que o homicídio tenha sido cometido porque ele não aceitava o fim do relacionamento de dois anos, que havia terminado há três meses.

No dia do assassinato, segundo parentes, Dhiemercristien saiu na porta de casa para pagar uma leitoa que a mãe dela havia comprado. Nisso, o ex-marido apareceu. A arma falhou duas vezes até disparar.

“Ele estava escondido no escuro. Veio por trás do carro, segurou pelo braço dela, apontou o revólver no pescoço. Minha irmã gritou para ele não fazer isso. Mas não adiantou, ele apertou duas vezes e a bala não saiu. Só na terceira o tiro saiu”, relata a dona de casa Genesi Aparecida Correia da Silva, de 30 anos, irmã da vítima.

A jovem foi levada para o Hospital Municipal de Niquelândia. Porém, ela morreu logo após chegar à unidade de saúde. Além da bebê, Dhiemercristien tinha outros dois filhos – de 10 e 9 anos -, mas somente a caçula era filha da vítima e do caminhoneiro.

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