Unidade Prisional de Ceres, fala de como foi a fuga, e da falta do efetivo

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Unidade Prisional de Ceres, fala de como foi a fuga, e da falta do efetivo
05-11-2018
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Alessandra Marques, falou que os presos fizeram um buraco no teto da sela 7 da ala –B, onde foi utilizado um chucho, objeto artesanal pontiagudo, que foi retirado da própria cama da sela.

A coordenadora do cartório da Unidade Prisional de Ceres, falou a respeito de como foi a fuga, na última quinta-feira (1/11) de três detentos.

 

Alessandra Marques, falou que os presos fizeram um buraco no teto da sela 7 da ala –B, onde foi utilizado um chucho, objeto artesanal pontiagudo, que foi retirado da própria cama da sela.

 

Alessandra, falou é uma estrutura que não foi feita para ser de um estabelecimento prisional, são falhas que vão sendo descoberta infelizmente na medida que essas coisas vão acontecendo.

 

A coordenadora, contou que os detentos se aproveitaram do momento crítico que é o horário de passagem, quando a unidade recebe os presos que estão no regime semiaberto. Ela informou que são dois agentes plantonistas que olham 130 presos. Após subir pelo teto, eles utilizaram um cordão de lençol que é chamado de Tereza.

 

As 20h, o portão que fica em frente à Avenida Bernardo Sayão, são abertos para receber os detentos que estão no semiaberto, ainda tem que revista-los um por um, para sim, retorna-los para dentro da sela da qual é separada das selas dos presos do regime fechado. Alessandra, ressaltou que é um momento de muita fragilidade.

 

A coordenadora falou ainda que não houve refém, não colocaram fogo em nenhum objeto. Um agente fez um disparo de um alerta na tentativa de intimida-los na hora da fuga, dois deles que tinham a intenção de fugirem, voltaram para o interior da sela, um outro detento que chegou a fugir, foi recapturado pela Polícia Civil que estava na hora entregando uma presa.

 

A coordenadora disse que não houve troca de tiros, como muita gente havia falado pelas cidades de Ceres e Rialma.

 

A falha na estrutura, infelizmente é uma realidade no sistema prisional brasileiro como um, todo. Neste caso da unidade de Ceres, na medida que as falhas vão surgindo da pior forma, como foi o caso da fuga, elas vão sendo sanadas, na medida que pode e com apoio do Judiciário e do município.

 

Efetivo

 

Alessandra Marques, falou sobre o efetivo que humanamente é impossível, pois existe apenas um agente prisional para olhar 55 presos, e que no horário das 20h, é a hora que os presos do semiabertos estão retornando para selas.  Hoje, a unidade conta com 20 semiabertos, 10 aberto e 100 no regime fechado.

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