Óbito ocorreu às 17h30 desta quarta-feira (3), segundo o Hospital Português. Ele teve morte cerebral, de acordo com a família. Priscyla Andrade, de 31 anos, estava internada desde o dia 18 de fevereiro, após um almoço em que comeu arabaiana.
A médica veterinária Cynthia Priscyla Andrade de Souza, de 31 anos, que contraiu a Sídrome de Haff, conhecida como “doença da urina preta”, morreu às 17h30 desta quarta-feira (3), após 13 dias internada.
Ela estava , no hospital Portuguêsno Recife , desde 18 de fevereiro, quando comeu peixe da espécie arabaiana em um almoço em família.
A família de Priscyla informou que ela teve morte cerebral. “Estão vendo se tem alguém compatível com ela para receber doação [dos órgãos]. Priscyla tem um coração de atleta”, declarou Alyne Andrade, uma das irmãs dela.
“O hospital não tem autorização da família para falar sobre o caso”, afirmou a assessoria da unidade de saúde, em nota para a imprensa.
A morte de Priscyla ocorreu um dia após a familia postar homenagens e despedidas nas redes sociais. Até a última atualização desta reportagem, não havia informações sobre velório e enterro da veterinária.
O almoço onde a médica veterinária comeu o peixe arabaiana aconteceu no dia 18 de fevereiro, na casa de uma de suas irmãs, a empresária Flávia Andrade. A Flávia contou ter visto a irmã sentir muitas dores musculares após o consumo do peixe.
“Minha irmã, quatro horas depois [do almoço], disse que o corpo estava diferente, que estava sentindo uma coisa estranha e começou a se apavorar. A musculatura foi travando. Não é que ela tenha ficado paralisada, ela não conseguia se mexer de tanta dor ”, contou a empresária em entrevista no dia 25 de fevereiro