Ludmila Rocha disse que desembolsou mais de R$ 2,4 mil via PIX para pagar o aparelho. Vídeo mostra dois pedaços de piso de cerâmica dentro da caixa.
A artista e professora de dança Ludmila Rocha, de 36 anos, contou que teve uma surpresa ao comprar um celular pela internet. A moradora de Goiânia disse que recebeu pedaços de piso de cerâmica dentro da caixa do aparelho, em que ela desembolsou mais de R$ 2,4 mil via PIX (assista vídeo acima).
“Eu nunca tinha comprado nada pela internet, mas um amigo comprou no mesmo site e disse que era confiável. Quando abri a embalagem, tinham dois pedaços de cerâmica do tamanho e do peso do celular com os cabos e os fios novos. Estou me sentindo lesada, roubada, completamente frustrada, vulnerável e sem nenhum tipo de respaldo pela empresa”, desabafou.
Em nota, a Magazine Luiza informou que realizou uma investigação interna do caso após a reclamação da consumidora. A empresa ainda informou que a investigação apontou que a embalagem do fabricante não foi violada.
Ludmila contou que desde o dia 17 do mês passado vive uma saga por respostas sobre o seu caso, mas se sentiu desassistida com a empresa e decidiu procurar ajuda de uma advogada, do Procon e da polícia. A artista registrou um boletim de ocorrência nesta quinta-feira (4). Entenda abaixo a sequência de fatos descritas pela cliente:
- 14/04: Comprou o aparelho pelo site
- 17/04: Chegou o pacote
- 18/04: Cliente iniciou a tratativa via e-mail e empresa pediu prazo até dia 02/05
- 02/05: Não teve retorno no e-mail
- 03/05: Tentou contato com a empresa via SAC e ligações
Após as diversas tentativas de contato, Ludmila disse que a empresa deu como encerrada a investigação do caso dela. Segundo a artista, a loja considerou que o produto foi entregue e o ressarcimento não seria feito.
De acordo com a cliente, a equipe da loja disse que o aparelho consta que foi entregue e saiu da central própria da empresa e não informou se foram revisadas câmeras de segurança. “Gente, eu estou saindo como mentirosa, fiquei igual uma idiota, como se fosse a bandida”, lamentou Ludmila.
“Me senti completamente como se eu fosse a errada da história, eles se isentaram completamente de me dar informações palpáveis de que tipo de investigação eles fizeram do meu caso. Onde foi o erro ou como essa cerâmica foi parar dentro dessa embalagem? Eles não têm interesse nenhum em resolver o meu problema”, falou.
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Uma semana depois, o entregador e a empresa que fez a entrega chegaram a entrar em contato com a cliente, de acordo com o relato dela. O entregador chegou a levar um documento de acareação para que a cliente assinasse dizendo que o pacote foi entregue.
“Liguei na loja e eles falaram que isso fazia parte do procedimento, mas a moça jogou na minha cara que eu assinei o documento. Mas o que eu assinei foi que recebi a remessa, não o produto”, ponderou.
Depois de todo o imbróglio, a cliente disse que a loja também entrou em contato com ela por Instagram, além dos e-mails, e informou novamente que a investigação havia sido encerrada.
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