Advogada denunciada por matar o ex-sogro e a mãe dele comprou veneno pela internet por menos de R$ 65, diz polícia

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Advogada denunciada por matar o ex-sogro e a mãe dele comprou veneno pela internet por menos de R$ 65, diz polícia
18-01-2024
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Empresa que vendeu produto é especializada em equipamentos e materiais para laboratórios de áreas como química, biologia e física. Advogada foi denunciada por dois homicídios e duas tentativas de homicídio.

A advogada Amanda Partata, denunciada por matar o ex sogro e a mãe dele e por tentar matar o tio e o avô do ex, comprou o veneno usado no crime pela internet por R$ 64, 80 – veja print acima. A empresa que vendeu o produto afirma que é especializada na fabricação e distribuição de equipamentos e materiais para laboratórios de áreas como química, biologia e física.

O Ministério Público de Goiás (MPGO) denunciou a advogada de 31 anos por duplo homicídio qualificado e dupla tentativa de homicídio qualificado. A mulher está presa desde o último dia 20 de dezembro.

Em nota, a defesa de Amanda disse que “em razão da complexidade das imputações” vai se pronunciar somente em juízo (veja nota completa ao final da reportagem). Mas quando foi presa, a mulher negou ter cometido o crime.

O envenenamento aconteceu no dia 17 de DezembroConforme a polícia, Amanda foi até a casa da família do ex-namorado levando um café da manhã, com pão de queijo, biscoitos, suco e bolos de pote.

De acordo com a investigação, a advogada comprou 100 ml do veneno, quantidade suficiente para matar várias pessoas. O laudo da Polícia Científica apontou que a substância, considerada muito potente, foi colocada em dois potes de bolo. A substância não tem sabor ou odor.

Segundo a polícia, Amanda Partata ofereceu do café da manhã para outros integrantes da família. Em depoimento, o tio do ex-namorado dela, de 60 anos, afirmou que recusou o bolo porque perderia o apetite para o almoço. Já o avô, de 82 anos, prestou depoimento à Polícia Civil (PC) dez dias após o crime, em 27 de dezembro, e disse que não comeu o bolo por ter diabetes.

Laudo da perícia

A perita criminal Mayara Cardoso informou que foi realizado um exame toxicológico em amostras coletadas no local do crime e amostras retiradas dos corpos das vítimas. Ao todo foram feitos mais de 300 testes para agrotóxicos , remédios e outras substâncias – todos apontaram negativo.

Após a polícia ter acesso à nota fiscal da compra do veneno, a perícia conseguiu testar e confirmar a presença dele nos corpos de Leonardo e Luzia.

O nome da substância não foi divulgado. Foram analisadas quatro amostras de bolo, das quais duas estavam contaminadas. Também foram analisadas colheres, sucos e outros itens encontrados no local. A substância não foi encontrada no suco do café da manhã da família.

Conforme a Polícia Civil, na manhã de 17 de dezembro, Amanda Pereira foi ate a casa da familia do ex namorado levar café , com pão de queijo, biscoitos, suco e até bolos de pote de uma famosa doceria de Goiânia.

Mais de 50 horas de video de câmeras de segurança documentos  , quebra de sigilo fiscal e depoimentos foram analisados na investigação da Polícia Civil. Ao todo, foram 12 dias de investigação. Os vídeos de câmeras de segurança são desde o dia 14 de dezembro, quando Amanda viajou de Itumbiara para Goiânia, até 20 de dezembro, dia da prisão dela.

O médico Leonardo Pereira Alves Filho, ex da advogada e filho de uma das vítimas, se pronunciou sobre o caso dia 26, após prestar depoimento à polícia. Ao lamentar a morte do pai e da avó, ele disse nunca ter imaginado algo que justificasse “tamanha brutalidade”.

“A gente nunca imaginava qualquer coisa que justificasse tamanha brutalidade. E a gente tá vivendo nosso luto. Tem sido muito difícil”, desabafou o médico.

Íntegra nota defesa Amanda Partata

“Os advogados que representam a Senhora Amanda P. Mortoza informam que tomaram conhecimento há pouco, pela imprensa, do oferecimento da denúncia pelo Ministério Público do Estado de Goiás. Em razão da complexidade das imputações e, para que não se trave um debate público quanto a argumentos que devem ser tratados no âmbito do devido processo legal, comunicamos que somente nos manifestaremos em juízo”.

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