Advogada suspeita de matar o ex-sogro envenenado dizia que o amava, conta viúva

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Advogada suspeita de matar o ex-sogro envenenado dizia que o amava, conta viúva
04-01-2024
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Eliane Lino Pereira Alves disse que Amanda Partata queria se aproximar de todos da família, mesmo após o término com o namorado. Para isso, fingiu que estava grávida, segundo a polícia.

A advogada Amanda Partata, suspeita de matar o ex sogro envenenado, dizia que o amava, segundo a viúva da vítima, Eliane Lino Pereira Alves. Ela conta que Amanda queria se aproximar de todos da família, mesmo após o término com o namorado, e continuava frequentando a casa deles, em Goiânia, por dizer que estava gravida, o que era mentira, segundo a polícia. Além de Leonardo Pereira Alves, a mãe dele, Luzia Alves, também morreu.

“Ela queria se aproximar de todo mundo. Ela me falava que amava o Leozão [ex-sogro]”, disse Eliane Lino Pereira Alves, viúva da vítima.

Amanda revelou que estava grávida de Leonardo Filho após o término dos dois. A família ficou emocionada com a notícia e até ajudou na préparação de um chá revelação para descobrir o sexo do suposto bebê.

“Ela só falava da gravidez e, agora no final, eu já estava achando que não era normal. O chá revelação, eu e ela que organizamos tudo. Eu andei com ela em todos lugares, e ela queria fazer uma grande festa. Meu filho queria fazer algo bem pequeno, e ela uma coisa grandiosa. Com o jeitinho dela, sempre mansa, sempre boazinha, ela ia conseguindo fazer da forma dela”, contou Eliane.

Porém, após a polícia prender Amanda e concluir  que ela envenenou bolos dados ao ex-sogro e à mãe dele, a família toda ficou em choque.

“É uma coisa que jamais passaria na nossa cabeça pela convivência que a gente tinha com a Amanda. Nós estávamos na expectativa de uma neta, eu e o Leozão muito felizes”, disse.

O crime aconteceu no ultimo dia 17 de Dezembro. Amanda foi presa temporariamente na noite do dia 20 e passou pela audiência de custódia no dia 21. A advogada negou ter cometido o crime à polícia e, segundo o delegado, também fingiu passar mau durante o depoimento.

Em nota, a defesa da advogada disse que vai se manifestar apenas nos autos do processo.

Advogada Amanda Partata (lado esquerdo), Leonardo Pereira Alves (meio) e Luzia Alves (lado direito) — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Leonardo e Luzia morreram na madrugada do dia 18 de dezembro. A investigação concluiu que Amanda levou os alimentos que foram envenenados e servidos às vítimas no dia do crime. Também identificou que Amanda matou o ex sogro e amãe dele para atingir o ex namorado.

Segundo a ex-sogra da advogada, ela foi apresentada à família no final de junho. “Ela era uma meiga e dócil, apresentava assim de grande coração. Conquistou a família toda”, lembra Eliane. Ela ainda revela que três dias antes do crime conversou com Amanda sobre a gravidez.

“Ela me mandou um ultrassom e perguntou se eu não queria acompanhar ela na próxima, porque era muito emocionante”, relata.

Apesar de dizer que estava percebendo algo estranho na advogada e na gravidez dela, não imaginou que ela seria capaz de matar. “Isso nunca passou na minha cabeça, uma crueldade dessa”, lamenta. Eliane ainda se cobra por não ter percebido o que aconteceria para evitar.

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