AGENDA NEGATIVA: DENGUE E UTIS DESGASTAM GOVERNO

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AGENDA NEGATIVA: DENGUE E UTIS DESGASTAM GOVERNO
16-05-2015
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Antes referência no governo estadual e motivo de elogios de candidatos de oposição na campanha de 2014, a saúde voltou a frequentar as manchetes negativas (como esta de O Popular); Goiás tem mais de 100 mil casos de dengue e ocupa vice-liderança no ranking de incidência da doença; fechamento de UTIs neo-natais também por falta de subsídio da secretaria também arranha a imagem de eficiência; crises servem de munição para deputados oposicionistas na Assembleia e até mesmo a qualidade da gestão por Organização Social (OS) começa a ser questionada; oposição quer rever contratos e critica inércia do secretário Leonardo Vilela

Antes vitrine do governo Marconi Perillo, a saúde estadual voltou a ter agenda negativa e levar desgastes para a administração do tucano. Os pontos cruciais são a epidemia de dengue e falta de leitos de UTI. Goiás é o segundo estado com maior incidência de dengue no Brasil, com 401 casos para cada 100 mil habitantes , perdendo apenas para o Acre e superando até mesmo São Paulo, o mais populoso.

Os casos da doença ultrapassam mais de 100 mil e 170 cidades estão com epidemia de dengue (Goiás tem 226 municípios). Assolado pelo mosquito, o Estado virou manchete em todo o País ao aparecer no topo do ranking divulgado pelo Ministério da Saúde. Sem uma ação conjunta efetiva com os municípios, o secretário estadual de Saúde, Leonardo Vilela, colocou o surto histórico de dengue na conta do período chuvoso. Disse que o fim das chuvas, a tendência é a diminuição doas casos de dengue.

A epidemia virou munição para os deputados de oposição na Assembleia Legislativa. Peemedebistas e petistas dominam as sessões atacando a inércia da secretaria no combate e prevenção ao mosquito. Os discurso ganham mais ressonância porque bancada oposicionista é formada por deputados experientes e confrontados e vem acuando a base aliada, que tem maioria jovem e parlamentares que nem chegaram aos 30 anos.

De tabela, a oposição ressuscitou a pauta de críticas às Organizações Sociais (OS), responsáveis pela gestão dos hospitais estaduais. O assunto estava superado e na campanha de 2014 candidatos da oposição, como Iris Rezende (PMDB), Antônio Gomide (PT) e Vanderlan Cardoso (PSB), até reconheceram os avanços conquistados pelas OS e elogiaram o modelo.

Os oposicionistas querem agora fazer uma devassa nos contratos do governo com as Organizações Sociais e levantam dúvidas sobre a eficácia da gestão privada.

UTIs

A oposição subiu ainda mais no salto com a notícia do fechamento de UTIs neo-natais sendo fechadas. A Associação dos Hospitais de Goiás afirmou que um dos motivos é que o governo estadual não subsidiado as diárias das UTIs. Em entrevista ao jornal O Popular, Leonardo Vilela disse que o Estado subsidia 250 leitos na Capital e promete abrir em 60 dias mais 20 leitos neonatal e de pediatria no Hospital e Maternidade Vila Nova.

 

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