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Segundo o relatório do Conselho Tutelar, as crianças estariam passando fome há dias, em virtude de negligência dos pais. Foram determinadas diligências imediatas,
Atuação do Ministério Público de Goiás (MP-GO), por intermédio da Promotoria de Justiça de Barro Alto, resultou na prisão em flagrante de um homem por violência doméstica. De acordo com o promotor de Justiça Tommaso Leonardi, na sexta-feira (25/6), chegou ao conhecimento da Promotoria de Justiça, por meio de relatório do Conselho Tutelar de Barro Alto, situação de risco vivenciada por três crianças.
Segundo o relatório do Conselho Tutelar, as crianças estariam passando fome há dias, em virtude de negligência dos pais. Foram determinadas diligências imediatas, como vistoria in loco e tomada de medidas pelo Conselho Tutelar e pelo Centro de Referência da Assistência Social (Cras). Tommaso Leonardi determinou que o oficial de Promotoria de Justiça fosse até o endereço indicado no relatório e averiguasse a situação, com o apoio policial, já que haviam informações de que os pais das crianças possuíam envolvimento com drogas.
Na diligência, o oficial de Promotoria verificou que as crianças estavam em situação de negligência e maus-tratos. A mãe das crianças apresentava hematomas e escoriações pelo corpo, e apontava dores nas costelas, além de dificuldades para andar e até para respirar. De acordo com o promotor de Justiça, foi constatada possível situação flagrancial de violência doméstica.
Diante do quadro, o promotor de Justiça determinou que fosse localizado o pai das crianças e levado até a delegacia de polícia, para lavratura de auto de prisão em flagrante. As crianças, de 2, 8 e 10 anos de idade, confirmaram as agressões e que a comida, na casa, era feita por uma delas – a de 8 anos – , já que os pais as deixavam passar fome.
Tommaso Leonardi afirmou também que foi constatado que as crianças já haviam sido recolhidas em centro de acolhimento por duas vezes, motivo pelo qual deverão ser tomadas novas providências visando averiguar a prática de crimes, por parte de ambos os genitores, e garantir a integridade física, psicológica e moral para as crianças. (Texto: João Carlos de Faria/Assessoria de Comunicação Social do MP-GO)
