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Consultora foi hospitalizada com pedido de parto com urgência, em Mineiros.
No entanto, procedimento só ocorreu dois dias depois; hospital nega falha.
A consultora de vendas Alexsandra Silva Almeida, 28 anos, moradora deMineiros, na região sudoeste do estado, acusa um hospital particular da cidade de negligência, que teria resultado na morte da filha ainda na barriga. A mulher foi internada aos oito meses de gestação em função de complicações e, segundo ela, houve demora para a realização do parto.“Eu quero saber o que aconteceu. Eu gerei ela e tenho direito de saber se foi uma morte normal ou se ela tinha algum problema”, ressaltou a mulher.
A gestante foi internada no hospital em fevereiro deste ano, encaminhada pelo Sistema Único de Saúde (SUS). No pedido médico, consta que ela apresentava um quadro de convulsão e eclampsia e que o parto deveria ser feito com caráter de urgência. No entanto, segundo a consultora de vendas, o procedimento só ocorreu dois dias depois, quando um exame apontou que bebê já estava sem vida
Procurado, o hospital negou que houve negligência médica e disse que todos os documentos sobre o caso foram entregues à família, inclusive o laudo de aponta a causa da morte do bebê. O médico responsável não foi localizado para comentar o assunto.
A família denunciou o caso para a Polícia Civil, que abriu um inquérito para apurar se houve negligência por parte dos profissionais. De acordo com o delegado Júlio César Arana, um dos médicos envolvidos no parto também é investigado pela morte de outro recém-nascido. “Se for constatado que ele teve responsabilidade, ele vai responder pelo crime. Não só por esse, mas pelo outro que ele também está respondendo”, afirmou.
Inconformada, a mãe pede explicações. “Era a minha primeira filha. Eu quero saber o que aconteceu com ela, pois eu não gerei uma criança para ser feito do jeito que fizeram”, lamentou a mulher.
