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Candidato ao Senado na chapa do ex-rival histórico Iris Rezende, Caiado afirmou que sua aliança com o PMDB não é incoerente, em entrevista na Rádio 730; “Minha aliança aqui não guarda nenhuma incoerência. Se fosse pela conveniência eu ia para o lado do governador. Fui pelas ideias, capacidade de argumentação. Esse é o jogo democrático”, justificou; no âmbito nacional, Caiado defende a candidatura de Aécio Neves, mas em Goiás está do lado oposto ao do PSDB e de seu ex-aliado Marconi Perillo
O candidato ao Senado pela Coligação Amor Por Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), tenta explicar sua aliança nesta eleição com o ex-inimigo histórico Iris Rezende. Em entrevista à Rádio 730, nesta segunda-feira, o deputado falou sobre estar junto de Iris, que é o candidato do PMDB ao governo de Goiás.
“Minha aliança aqui não guarda nenhuma incoerência. Se fosse pela conveniência eu ia para o lado do governador. Fui pelas ideias, capacidade de argumentação. Esse é o jogo democrático. Vou defender a candidatura do Aécio que está, por exemplo, aliado ao Pezão, no Rio de Janeiro. Em muitos casos, as alianças locais não tem nada a ver com a nacional, elas ocorrem de acordo com momento político daquela cidade”, disse.
Caiado está sendo acusado pela base aliada governista de ser incoerente. Em Goiás, ele apoia Iris e não Marconi Perillo (PSDB). No entanto, nacionalmente, o parlamentar está a favor de Aécio Neves (PSDB). Caiado sempre foi uma das principais vozes contra ao PT no Congresso Nacional e se vê aliado ao PMDB goiano, que apoia o governo Dilma Rousseff (PT).
O candidato afirmou na 730 que outro tema que vai trabalhar na campanha é a segurança pública, considerada em situação caótica no Brasil e em Goiás. Segundo ele, o governo federal não tem competência para investir na construção de novos presídios e nem de controlar as fronteiras do país que tornou o maior consumidor de crack do mundo.
