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Equipe colorada ocupa a 10ª posição do Brasileirão Série B
Com um polêmico gol de pênalti, de Moisés, nos minutos finais, o Vila Nova conseguiu sua primeira vitória no recém-reinaugurado Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga. Na noite desta terça-feira (2), o colorado venceu o Joinville (SC), por 2 a 1, no encerramento do 1º turno da Série B do Campeonato Brasileiro.
O resultado levou o Tigre aos 25 pontos. A equipe passou da 14ª para a 10ª colocação na classificação. Porém, o Tigre pode cair para 12º, caso o Luverdense vença o CRB e o Oeste ganhe do Náutico.
Agora, a Série B para nas próximas duas semanas até o início do returno. O Tigre volta a jogar apenas no dia 19, fora de casa, contra o Bragantino, na abertura do returno. No mesmo dia, o time catarinense receberá o Luverdense (MT), em Joinville.
GOL RELÂMPAGO
Em campo, Joãozinho nem deu tempo de a torcida se acomodar nas arquibancadas e foi logo abrindo o placar. Logo a 1 minuto e 30 segundos de jogo, o atacante foi lançado em velocidade pela esquerda, tabelou com Moisés e bateu colocado, no canto esquerdo superior do gol de Aranha: Vila 1 a 0.
O gol deu confiança ao Vila, que manteve a forte intensidade, com marcação pesada. O gol no início contribuiu para a estratégia do técnico Guilherme Alves, que apostou na velocidade de Joãozinho, Fabinho e Moisés.
Porém, a alegria colorada durou pouco. Aos 14, o Joinville fez um gol espírita. O zagueiro Danrlei foi ao ataque e cruzou de longe, pelo lado direito. A bola tomou o rumo do gol e acabou surpreendendo o goleiro Saulo: 1 a 1.
De quebra, o Vila perdeu Fabinho, que havia ficado com a braçadeira de capitão que era de Robston. O atacante se machucou e teve de dar lugar a Fernando Neto aos 16. Com Moisés e Joãozinho no ataque, o Vila foi em busca do segundo gol. O primeiro quase ampliou aos 21. Moisés recebeu lançamento, ganhou a dividida de Fernandinho e saiu cara a cara com Aranha, que saiu bem e fez grande defesa.
ROBSTON
Aos 25, a torcida colorada começou a gritar o nome de Robston, pedindo o volante na equipe. O Joinville ameaçou aos 28. Jael cobrou falta com força, a bola quicou no gramado, mas Saulo fez boa defesa.
A saída de Fabinho foi muito sentida pela equipe, que ficou com Moisés isolado na frente, pois Joãozinho buscava o jogo e Fernando Neto, mesmo se desdobrando em campo, não conseguia marcar a saída de bola adversária.
Com Frontini no lugar de Reginaldo, o Vila voltou para o segundo tempo em busca do gol. Antes dos 2 minutos, Bruno Oliveira arriscou, de longe, mas Aranha defendeu. Aos 12, o Joinville ficou com um jogador a menos. Jean Carlos tentou cobrar falta, no meio de campo, mas Thomás entrou na frente da bola. Como já tinha cartão amarelo, o meia do Joinville recebeu mais um, sendo expulso infantilmente.
Aos 14, Jean Carlos chutou de longe e Aranha fez boa defesa em dois tempos. Na sequência, Guilherme Alves colocou Robston no jogo, para delírio da torcida que não parava de gritar o nome do volante. Mesmo assim, o Tigre, ansioso, passou a errar muito e não conseguia criar boas oportunidades de gol.
Até que, aos 42, Moisés foi lançado, mas Fernandinho meteu a mão na bola. Apesar de o lance ter sido fora da grande área, o assistente de arbitragem pernambucano, Francisco Bezerra Júnior, assinalou a irregularidade dentro da área, com o árbitro Nielson Nogueira Dias marcando o pênalti. Moisés cobrou e deu a importante vitória ao Tigre.
FICHA TÉCNICA
VILA NOVA
Saulo; Bruno Oliveira, Guilherme Teixeira, Reniê e Marcelo Cordeiro; Reginaldo (Frontini), Caíque (Robston) e Jean Carlos; Joãozinho, Moisés e Fabinho (Fernando Neto). Técnico: Guilherme Alves.
JOINVILLE
Aranha; Reginaldo, Danrlei, Fabiano Eller e Fernandinho (Murilo); Naldo, Kadu, Everton Silva (Tinga) e Thomás; Bruno Ribeiro (Ligger) e Jael. Técnico: Lisca.
Local: Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga.
Árbitro: Nielson Nogueira Dias (especial PE).
Assistentes: Bruno César Chaves Vieira (PE) e Francisco Chaves Bezerra Júnior (PE).
Público: 4.742 pagantes.
Renda: R$ 71.235,00.
