Na plenária do CME Goianésia, em discussão acalorada, ficou entendido que isso representa sim um avanço para a nossa educação, mas devera ser feito de forma cautelosa.
Na manhã desta sexta-feira, 28 de abril, sob a presidência do professor Noé Raimundo de Araújo, o Conselho Municipal de Educação (CME) em sua sala de seções localizada na Rua 12, Setor Sul, em seção ordinária com seus conselheiros nesta discutiu e deliberou sobre o Ciclo da Alfabetização Antecipada proposta pelo MEC na BNCC e Programa Nacional do Livro Didático (PNLD).
Na plenária do CME Goianésia, em discussão acalorada, ficou entendido que isso representa sim um avanço para a nossa educação, mas devera ser feito de forma cautelosa.
Entre os diversos pontos de cautela entende-se que a União precisa dar total respaldo aos municípios, principalmente no que diz respeito ao Programa Nacional de Livro Didático (PNLD) que é de responsabilidade do Governo Federal.
Exige-se que o livro seja uma realidade presente em todas as séries, e em especial na educação infantil, pois é esse material que vai subsidiar de forma sustentável o ingresso do aluno no ensino fundamental. Conclui-se, que a falta do livro pode prejudicar de forma significativa o desenvolvimento desse aluno que terá agora um menor período de tempo para ser alfabetizado.
Entenda o que é o Ciclo da Alfabetização Antecipada proposta pelo MEC na BNCC
As crianças em todo o país deverão ser alfabetizadas mais cedo. Até o 2º ano do ensino fundamental, e não mais no 3º, prevendo assim que aos 7 anos, os estudantes deverão ser capazes de ler e escrever. Além disso, aprenderão conteúdos de estatística e probabilidade.
As mudanças fazem parte da nova Base Nacional Comum Curricular e foram anunciadas no início do mês pelo ministro da Educação, Mendonça Filho. O documento vai definir o que estudantes da rede pública e privada deverão aprender em cada etapa de sua vida escolar.