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Para venderem suas substâncias ilícitas sem chamarem atenção, os criminosos utilizavam seus carros e estavam cadastrados no aplicativo
Daqueles casos inusitados e difíceis de se acreditar mas bem possíveis de acontecer. A Polícia Civil, deflagrou nesta quinta-feira (16/05) a “Operação Delivery”. 9 pessoas foram presas e junto com elas, várias porções de cocaína e maconha, 7 veículos e 45 mil reais utilizados em seus serviços. Na operação, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão.
Para venderem suas substâncias ilícitas sem chamarem atenção, os criminosos utilizavam seus carros e estavam cadastrados no aplicativo Uber. Passavam então, desapercebidos e sem levantar grandes suspeitas. Alguns deles, atuavam juntamente com suas companheiras. Elas também foram presas. O que chama mais atenção: eles passavam as drogas no cartão, caso o cliente assim o quisesse. Era uma espécie de comercialização de drogas por meio do sistema “Delivery”. Se hoje temos o iFood, eles tinham o iWeed, num trocadilho infame ao inglês.
Havia um esquema de hierarquia e o gerente Hubert Cassio Guerra recebia os contatos telefônicos, que atendendo os pedidos dos clientes, repassava-os aos integrantes que atuavam como entregadores à domicílio dos estimulantes. No cardápio, eles tinham a disposição aos interessados cocaína de toda a qualidade, como 111, 222, 333, 444. A medida que o número sobe, a qualidade também. A 444, era carinhosamente chamada de “escama de peixe” e podia ser adquirida pela bagatela de R$ 50,00.
