As prisões ocorreram na última sexta-feira (20), durante a 13ª etapa da Operação Tarja Preta. De acordo com o delegado Webert Leonardo, da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumido
A Polícia Civil prendeu dois sócios de uma farmácia suspeitos de vender remédios de uso controlado sem receita, na Vila Regina, em Goiânia. Segundo a corporação, eles ainda simulavam a comercialização de medicamentos do Programa Farmácia Popular, que beneficia pessoas de baixa renda, e estavam de posse de mais de 50 cartões de diversas pessoas.
As prisões ocorreram na última sexta-feira (20), durante a 13ª etapa da Operação Tarja Preta. De acordo com o delegado Webert Leonardo, da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon), os suspeitos, de 33 e 39 anos, moravam no Pará e desenvolviam a mesma atividade por lá. Quando a fiscalização apertou, eles se mudaram para Goiânia, em novembro do ano passado, e continuaram a cometer irregularidades.
Leonardo explicou, ainda, que foram apreendidos cerca de 200 caixas de remédios de uso controlado, além dos cartões, com nomes de diversas pessoas, que possibilitam a compra de remédios a preços mais baixos pelo Farmácia Popular.
“Eles negaram qualquer irregularidade e disseram que estavam de posse desses cartões para entregar para os donos. Porém, identificamos que eles lançavam no sistema a venda desses remédios, mas não os entregavam, recebendo o subsídio do governo federal. Aí, quando essas pessoas realmente precisavam comprar os remédios, o sistema bloqueava”, relatou. De acordo com o delegado, ainda não é possível afirmar a quantidade de dinheiro desviada com o golpe, mas a investigação continua no sentido de identificar outros envolvidos.