Em coletiva, Iris Rezende reforça que decisão de por fim à carreira política é irreversível

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Em coletiva, Iris Rezende reforça que decisão de por fim à carreira política é irreversível
06-07-2016
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Peemedebista garante que não irá tentar o quarto mandato como prefeito de Goiânia e que deixa a vida pública após 58 anos

O ex-governador Iris Rezende (PMDB) reforçou na manhã desta quarta-feira (6), durante entrevista coletiva concedida em seu escritório político, que sua decisão de não disputar a Prefeitura de Goiânia, revelada com exclusividade pelo POPULAR, é irreversível.

Acompanhado de correligionários como o presidente do partido em Goiânia, o deputado estadual Bruno Peixoto, o vice-prefeito da capital, Agenor Mariano, e vereadores, Iris repetiu que  tomou a decisão com tranquilidade e sem guardar qualquer ressentimento em relação a adversários ou aliados.

Iris garante que não há chance de o vaivém de 2014 se repetir. À época, quando o empresário Júnior Friboi também era pré-candidato, ele anunciou desistência, depois recuou e acabou disputando a eleição para governador de Goiás. Foi naquele ano, em 26 de outubro, dia do resultado das urnas e de mais uma derrota para o governador Marconi Perillo (PSDB), que o peemedebista diz ter decidido que não voltaria a concorrer a cargo eletivo.

Segundo ele, a liderança nas pesquisas na capital este ano e os pedidos de aliados e de populares fizeram com que ele repensasse a decisão. A um mês do fim das convenções partidárias, no entanto, Iris diz que o anúncio é definitivo. “Não, não vou rever. Nunca titubeei nas minhas atitudes”, garante. “Deus me deu dois dons: a vocação política e a facilidade para tomar decisões”, completa.

A derrota na disputa pelo comando do partido em Goiás e as declarações de lideranças da legenda em defesa da “aposentadoria” de Iris também pesaram, além da falta de apoio em alguns municípios em 2014.

O ex-governador não fala de insatisfações, mas dá as dicas nas entrelinhas. Diz que não pretende se “apequenar”. Afirma que não vai dar palpite nas eleições nem participar da campanha. “Que o PMDB faça o que quiser. Estou desistindo de ser candidato e não vou entrar nisso.” A crise política nacional e os sucessivos escândalos de corrupção também contribuem para o “desestímulo e frustração”, nas palavras dele de Iris.

Sem plano B, o PMDB goianiense agora terá de definir se lançará outro nome do partido – os mais citados são do deputado estadual e presidente do diretório municipal, Bruno Peixoto, e do vice-prefeito de Goiânia, Agenor Mariano – ou se apoiará candidato de outra legenda. Também é incerto o destino do DEM e do Solidariedade, que até então apoiavam Iris.

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