EX-MINISTRO DA JUSTIÇA DIZ QUE MORO É CRIMINOSO

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EX-MINISTRO DA JUSTIÇA DIZ QUE MORO É CRIMINOSO
10-12-2016
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Em mensagem enviada ao professor alemão Markus Pohlmann, Aragão diz ainda que “Moro é um criminoso, também sob a perspectiva alemã

Um dos autores da carta em que intelectuais brasileiros protestaram contra o convite da Universidade de Heildeberg, na Alemanha, a Sérgio Moro, o ex-ministro da Justiça Eugênio Aragão acusa o juiz federal responsável pelos processos da operação Lava Jato (na primeira instância) de ser “um criminoso”.

Em mensagem enviada ao professor alemão Markus Pohlmann, Aragão diz ainda que “Moro é um criminoso, também sob a perspectiva alemã. Ele se tornou punível quando violou sigilo funcional, para não falar em prevaricação”.

O e-mail do ex-ministro foi enviado junto com uma carta, assinada por 28 professores de Direito, História e Ciência Política, que questiona o fato de a Universidade de Heidelberg convidar Moro para falar sobre combate à corrupção. O evento ocorreu na sexta-feira (9), e Moro foi recebido com protesto.

Articulado com poderosos barões da mídia brasileira, Sergio Moro, o Poder Judiciário e o Ministério Público Federal conseguiram derrotar a democracia brasileira; conseguiram instalar no Brasil o clima político de fascismo e intolerância política”. Ainda segundo a carta, a condução da Lava Jato foi decisiva para a queda da presidente Dilma, “em um golpe iniciado em maio de 2016”.

O professor Pohlmann respondeu, no dia 7 de dezembro, agradecendo pelos comentários, mas afirmou que a conferência da qual Moro participaria tinha o propósito científico de discutir a corrupção e o combate à corrupção, sem quaisquer interesses políticos.

Foi então que Aragão, em resposta, comparou Moro a um gatuno. “Não consigo imaginar que o senhor convidasse como conferencista um gatuno, para que expusesse a seu honrado público, friamente, sob a perspectiva científica, seu procedimento de gatunagem.” E rogou que a Alemanha não premiasse e honrasse um dos causadores do caos que abala o país, em vez de repudiá-lo.

Além de citarem que Moro determinou a “ilegal condução coercitiva do ex-presidente Lula” para depor e que ele “vazou criminosamente” gravações de conversas entre Lula e a então presidente Dilma Rousseff, os professores citam também a suposta posição política de Sérgio Moro em sua atuação.

 

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