FGF não descarta Goianão com número reduzido de equipes; só cinco apresentaram certidões negativas

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FGF não descarta Goianão com número reduzido de equipes; só cinco apresentaram certidões negativas
26-11-2015
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A Federação Goiana de Futebol (FGF) espera, então, a confirmação das equipes sobre a sua regularização para publicar a tabela e o regulamento da disputa do Goianão 2016.

De acordo com uma medida provisória sancionada pela presidente da república, Dilma Roussef, só poderão participar de competições oficiais à partir de 2016 os clubes de futebol que tiverem regularizado sua situação com o Governo Federal, por conta de dívidas tributárias. Assim surgiu um programa para facilitar o parcelamento dessas dívidas, o Profut. A adesão por parte dos times pode ser solicitada até o próximo dia 30.

 

A Federação Goiana de Futebol (FGF) espera, então, a confirmação das equipes sobre a sua regularização para publicar a tabela e o regulamento da disputa do Goianão 2016. Eis que surge o problema: até hoje (26) apenas cinco clubes apresentaram de maneira oficial a sua certidão negativa com o Governo Federal. São eles o Goiás, Aparecidense, Itumbiara, Goianésia e Crac.

Outros dois times já estão nos trâmites finais para conseguir a certidão. O Vila Nova já aderiu ao Profut e aguarda apenas a emissão de sua carta, enquanto a Anapolina negocia outro tipo de parcelamento direto e também deve ser regularizada nos próximos dias. Trindade, Anápolis e Atlético, três equipes restantes da 1ª divisão do Goiano, ainda não procuraram a FGF para dar um posicionamento.

O presidente da FGF, André Pitta diz que o regulamento do campeonato, que será divulgado até o próximo dia 30, conterá a data limite para a apresentação da quitação dos débitos:

“Até a segunda (30) divulgaremos o regulamento, onde será estipulado o prazo para que os times entreguem suas certidões. Será no máximo mais 30 dias, porque precisamos ter a definição de quais clubes têm condições de disputar o campo. Esperamos que todas as equipes tenham esse regulamento dentro do prazo definido”, avisa.

E o presidente não esconde a preocupação da FGF de algum clube não conseguir se adequar à lei. Mesmo assim, Pitta avisa que não terá outra maneira a não ser excluir a equipe da competição:

“A gente se preocupa que algum clube não consiga resolver isso, mas a lei tem que ser cumprida e quem não tiver regularizado dentro do prazo terá que ficar de fora do Campeonato Goiano. Existe a possibilidade de surgir uma medida provisória que prorrogue o prazo, aí mudaria o cenário”, declara André Pitta.

Dentre os três times que ainda precisam resolver sua situação, a mais preocupante é a do Atlético Goianiense. Com um montante considerável de dívida com a Receita, o clube luta desde o início do ano para conseguir sua certidão, até para poder receber os valores de patrocínio que tem com a Caixa Econômica Federal. Porém, até agora, o time não obteve sucesso.

Aderir ao Profut seria um facilitador, mas o clube tenta viabilizar maneiras de arcar com as contrapartidas que o programa exige, já que as punições previstas podem ser no âmbito esportivo, como perda de pontos e rebaixamento. Caso algum dos 10 times não consiga sua certidão, o Campeonato Goiano será realizado com o número reduzido de equipes, onde o clube que não se adequou à lei será excluído da disputa e dado automaticamente como um dos rebaixados para a Divisão de Acesso do ano seguinte.

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