Informativo Cidades
Trabalhadores e comerciantes da região dizem que mulheres cobram por estacionamento em canteiro público. Flanelinha diz ter autorização para trabalhar no local e nega cobranças.
Uma flanelinha e uma motorista foram filmadas trocando socos e tapas em frente a um hospital, em Valparaíso de Goiás, no Entorno do DF. Moradores e comerciantes denunciam que duas mulheres cobram por estacionamento em área pública. Elas negam a cobrança.
O caso foi registrado em um canteiro entre a BR 040 e a rua marginal, em frente ao Hospital Nossa Senhora Aparecida, no dia 22 de outubro. Nas imagens, é possível ver três mulheres de branco e as duas flanelinhas. Uma mulher de colete e outra vestida de branco trocam agressões.
As outras três mulheres tentaram separar a briga. O conflito foi registrado ao lado de um carro, que está com as duas portas abertas.
Em entrevista a flanelinha filmada na briga disse que a mulher parou o carro e fechou o estacionamento.
“Ela veio pra cima de mim, me agredir, as três”, disse a flanelinha que não quis se identificar. Ela declarou ter registrado um boletim de ocorrência.
Não conseguimos localizar as outras mulheres envolvidas na briga.
Denúncias
Uma funcionária do hospital que não quis se identificar disse à TV Anhanguera que esse tipo de conflito é comum e acontece quando alguém estaciona no local e se recusa a pagar.
Elas pensam que aquela área é delas. E se você não respeitar, elas ficam o dia todinho te provocando”, declarou.
A flanelinha declarou que tem autorização da prefeitura para trabalhar na região e que não cobra pelo estacionamento.
“Tem um papel que a gente pode trabalhar. Tá dizendo direitinho que a gente não pode cobrar e a gente nunca fez isso”, declarou a flanelinha.
á assessoria da prefeitura informou que as mulheres não tem autorização para trabalhar no local. Solicitamos um posicionamento atualizado da Prefeitura de Valparaíso por e-mail às 16h44 de terça-feira (29), mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
Uma outra pessoa que também não se identificou contou que as mulheres são agressivas com quem passa pelo local, e não só com quem estaciona.
“Elas xingam muito, cospem na gente, já mostrou canivete pra gente também”, narrou.
