Goiás registra mais de 9,1 mil demissões em novembro, diz Caged

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Goiás registra mais de 9,1 mil demissões em novembro, diz Caged
30-12-2016
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Apesar do saldo negativo, houve queda de 0,76% em relação a outubro.
Economista explica que dados mostram sinais gradativos de recuperação.

Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na quinta-feira (29), apontam que Goiás registrou redução do número de empregos formais em novembro deste ano. As empresas do estado contrataram 39.386 trabalhadores e dispensaram 48.509. Assim, houve saldo negativo de 9.123 postos de trabalho com carteira assinada.

O resultado de novembro representa uma queda de 0,76% em relação ao mês anterior, segundo o Caged. Já na comparação com o mesmo período do ano passado, a queda ficou abaixo das 11.905 demissões registradas na época.

Apesar do saldo negativo, houve aumento no número de vagas em novembro em 10 dos 36 municípios de Goiás com mais de 30 mil habitantes. Em termos absolutos, Itumbiara teve o maior saldo de empregos formais (222), seguido de Caldas Novas (135).

O comércio, com um saldo positivo de 1.255 vagas, e a administração pública, com 8, foram os setores que tiveram aumento no número de vagas formais em novembro. Já a indústria de transformação teve uma redução de 4.741 empregos formais, seguida da construção civil, com 2.275 dispensas a mais do que as contratações no mês.

Projeções
Apesar do cenário, o ministro do Trabalho e Emprego, Ronaldo Nogueira, afirmou que acredita na recuperação do nível de emprego no estado. “No ano que vem, temos certeza de que os números serão melhores, para que os trabalhadores possam ter ocupação e renda e garantir o sustento de suas famílias e o crescimento do país”, disse o ministro.

O economista Danilo Orsida disse  que, apesar do saldo negativo em novembro, a queda ficou abaixo da registrada no mesmo período do ano passado, o que realmente indica sinais de gradativos de melhorias.

“Entramos em um período de recessão em 2015, quando o PIB [Produto Interno Bruto] do país ficou em -3,8. Já sobre 2016, a expectativa é que ele fique entre -3,2 e -3,5, o que também indica essa recuperação. O ano de 2017 deve continuar em recessão e o crescimento só deve vir em 2018, mas os dados mostram que, aos poucos, a economia deve sair desse ciclo vicioso e entre em um ciclo virtuoso, com recuperação do setor produtivo, do consumo e, consequentemente, da geração de emprego”, destacou.

Ainda segundo o economista, é normal que algumas cidades goianas registrem aumento de contratações nessa época do ano, mesmo com o estado registrando um saldo negativo de vagas. “Em Caldas Novas, por exemplo, o setor do turismo é forte e estamos no período de férias, que faz com que o movimento aumente muito. Então o setor precisa mesmo fazer mais contratações. Esse é um movimento natural”, explicou.

 

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