Grupo é preso suspeito de desviar R$ 100 milhões em fraudes bancárias

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Grupo é preso suspeito de desviar R$ 100 milhões em fraudes bancárias
03-02-2017
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Segundo Bope, quadrilha falsificava documentos e boletos, em Goiás.
Entre os detidos está o gerente de um banco, que facilitava as transações.

Cinco pessoas foram presas, nesta quinta-feira (2), suspeitas de integrar um esquema que realizava fraudes bancárias, em Goiânia. Responsável pelas prisões, o Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope) estima que o grupo desviou cerca de R$ 100 milhões, ao longo do ano passado, usando vários tipos de falsificação, entre eles, boletos bancários e cartões de crédito

Entre os detidos, está o gerente de uma agência do Banco do Brasil, identificado como Thiago Augusto Jacob. Os demais presos são Igor Djalma Shimitel Menezes, de 38 anos, Albany Almeida dos Santos, 37, Dawisdam Simarone Freitas, 35, e Vanderson Ramos do Amaral, 38 anos, que é morador do estado do Pará, mas disse à polícia que chegou à capital goiana na última sexta-feira (24).

Em nota enviada a Imprensa a assessoria de imprensa do Banco do Brasil informou que o gerente já estava afastado de suas funções desde o úlitmo dia 30 de dezembro. O comunicado destacou ainda que o banco “colabora com as investigações da polícia e está adotando todos os procedimentos cabíveis em relação ao caso”.

Conforme o Bope, os crimes eram realizados usando cartões clonados, boletos bancários e falsificando precatórias da união, que são documentos que comprovam que o governo federal deve pagar dívida com pessoa física ou jurídica. O tenente da corporação, Diogo Albernaz, explica que o grupo também falsifica autorizações da Justiça Federal para que fossem liberados os valores das precatórias.

“Eles falsificavam precatórios e despachos de juízes federais. Com esses documentos em mãos, o gerente fazia as transferências para a conta de um laranja, que era o mesmo nome usado na precatória, e depois pulverizava o dinheiro para contas de vários outros laranjas em todo o país. Temos indícios de que eles podem ter desviado cerca de R$ 100 milhões”, disse o tenente.

O Bope informou que o grupo era monitorado há cerca de seis meses e fazia transações de valores altos. Conforme a polícia, eles se preparavam para fazer uma transferência de R$ 6 milhões quando foram detidos.

“Eles clonam cartões, geram boleto na conta de um laranja, usam os cartões clonados para pagar esses boletos e, depois, pulverizam os valores transferido por outras contas de laranjas. Encontramos ao menos 100 cartões clonados, que foram apreendidos.” disse o tenente do Bope.

Tarefas
De acordo com a investigação, eles mantinham anotações de quanto cada um levaria das transações. O tenente Albernaz explica que três dos suspeitos eram responsáveis por conseguir os dados dos laranjas, que eram pessoas que já morreram, presas ou muito humildes. Outro ficava responsável por emitir os boletos, precatórias e autorizações falsas.

O gerente seria responsável por facilitar a abertura de contas com documentos falsificados de laranjas e executar as precatórias falsas. A polícia disse que ele admitiu ter recebido entre 20% e 30% dos valores desviados.

Ainda conforme o tenente, os presos levavam vidas confortáveis, mas não ostentavam. “Eles tiham casas em condomínios fechados, por exemplo, mas não esbanjavam. Acreditamos que há muito dinheiro escondido”, relatou.

Os detidos foram levados para a sede da Polícia Federal em Goiânia.

Presos suspeito de desviar R$ 100 milhões em fraudes bancárias, em Goiás (Foto: Divulgação/Bope)

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