Homem é suspeito de anunciar vagas de emprego falsas, em Goiânia

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Homem é suspeito de anunciar vagas de emprego falsas, em Goiânia
03-07-2015
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Segundo a polícia, ele dizia ter parcerias com grandes empresas.
Delegado estima que cerca de 500 candidatos foram vítimas do golpe.

A Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon) investiga um homem de 42 anos, suspeito de atrair pessoas para uma agência de empregos divulgando vagas de emprego falsas. Segundo as investigações, os candidatos eram atraídos por meio de anúncio, pagavam R$ 20 para realizar o cadastro, mas as vagas não existiam. A polícia acredita que mais de 500 pessoas foram vítimas do golpe.

Segundo a polícia, o homem foi preso em flagrante na última quarta-feira (1). O delegado responsável pelo caso, Webert Leonardo Lopes dos Santos, informou que o suspeito pagou a fiança no valor de R$ 5 mil e foi liberado no mesmo dia depois de ser autuado por tentativa de estelionato. Se condenado, ele pode pegar de um a três anos de prisão.

O delegado explicou que o suspeito anunciava vagas de trabalho, para pessoas com ou sem experiência, em grandes empresas, que seriam parceiras da agência de emprego. De acordo com a polícia, ele também usava nomes de pessoas famosas para atrair os candidatos.

As investigações duraram três meses e, durante esse período, a polícia não identificou ninguém que tivesse conseguido emprego por meio da agência.

“Ele anunciava as vagas em um jornal de grande circulação local. A pessoa interessada ia até a agência, mas não passava por uma entrevista ou teste vocacional. Pagava uma taxa de R$ 20 pelo cadastro e eram submetidas a uma palestra de cerca de duas horas, onde ele contava diversas histórias”, esclareceu o delegado.

Palestras
Ainda segundo a polícia, o suspeito realizava de duas a quatro palestras por semana. Os candidatos eram chamados e informados de que não estavam aptos para as vagas e eram aconselhados a fazer os cursos oferecidos pela própria agência.

“Ao invés de fazer testes individuais com esses candidatos, ele aplicava ali o golpe, mentindo, dizendo que tinha vínculo com pessoas com quem, na realidade, não tem”, completou o delegado.

A polícia também não encontrou critérios para as reprovações. “Um dos nossos investigadores participou de um teste em uma área em que ele tem certa especialidade, que é a área de informática, e foi reprovado de forma genérica, recebendo uma mensagem via email, sem o nome do candidato, a empresa reprovou o investigador”, afirmou delegado Santos.

Segundo as investigações, ele alegava ter quatro cursos superiores, mas foi comprovado que ele não tem nenhum.

 

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