Homem matou cantora com três tiros após ela o repreender por usar banheiro feminino, diz delegado

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Homem matou cantora com três tiros após ela o repreender por usar banheiro feminino, diz delegado
20-03-2024
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Marido desabafa sobre a morte da cantora. Autor dos disparos já foi identificado.

A cantora Shirlene da Silva Alves, de 36 anos, foi morta com três tiros após repreender o suspeito de usar banheiro feminino em um bar , afirma o delegado João Paulo Vieira. O crime aconteceu na noite de domingo (17), em Senador Canedo, na Região Metropolitana de Goiânia.

“Ele deu três tiros e tirou minha mulher de mim”, desabafou o marido da vítima, Valdeci Araújo.

(CORREÇÃO: Ao publicar esta reportagem, o g1 errou ao informar que o suspeito do crime teria confundido uma folha de babosa que a cantora segurava com uma faca. Na verdade, segundo o delegado que investiga o caso, o homem viu que o que a vítima segurava era uma planta e, mesmo assim, atirou nela. A informação foi corrigida às 16h50 do dia 19 de março).

Segundo a Polícia Civil (PC), a vítima foi atingida na cabeça e morreu no local. Já o autor dos disparos, que não teve o nome divulgado, foi identificado e deve responder por homicídio qualificado.

Como tudo aconteceu?

O delegado contou que o suspeito e a esposa estavam no mesmo bar que a vítima e o marido. De acordo com a polícia, Shirlene discutiu com o suspeito após ele usar o banheiro feminino ao invés do masculino e, minutos depois da briga, ela pediu para o marido buscar algumas folhas de babosa em casa.

“Ela pediu para eu buscar a babosa para dar para uma amiga. Eu fui e coloquei dentro de uma sacola”, detalha Valdeci.

Ao voltar para o bar com as folhas de babosa na sacola, segundo o marido da vítima, a esposa do suspeito pensou que era uma faca e gritou alertando. “Ela gritou: ‘meu bem, ele está armado’”, lembra.

Segundo o delegado, apesar de ver que era uma babosa, o suspeito atirou três vezes contra Shirlene. “Ele tirou a babosa da sacola e mostrou para todo mundo: ‘não é arma’. Deu tempo do suspeito ver que não era uma faca e mesmo assim efetuou os disparos”, afirma João Paulo.

Investigação

O delegado destaca que o crime teve um motivo fútil e com recurso que dificultou a defesa da vítima. “Já temos a autoria e a motivação. Estamos em diligências e vamos finalizar a investigação o mais rápido possível”, afirmou. De acordo com o investigador, o suspeito ainda deve ser preso.

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