Informativo Cidades
O evento reuniu vereadores e prefeitos das cidades do Vale do São Patrício e Norte Goiano, além de várias autoridades estaduais, entre elas, o deputado Renato de Castro, Nédio Leite, e o presidente da Assembleia Legislativa, Hélio de Sousa, principais representantes de nossa região. A palestra principal foi ministrada pelo deputado federal Rubens Otoni, também representante de nossa região.
Nesta sexta-feira, 22, a Assembleia Legislativa do Estado de Goiás realizou em Goianésia a primeira edição 2015 do projeto denominado Intercâmaras – Interligando o Legislativo Goiano, no propósito de debater a Reforma Política de nosso país que tramita na Câmara Federal.
O evento reuniu vereadores e prefeitos das cidades do Vale do São Patrício e Norte Goiano, além de várias autoridades estaduais, entre elas, o deputado Renato de Castro, Nédio Leite, e o presidente da Assembleia Legislativa, Hélio de Sousa, principais representantes de nossa região. A palestra principal foi ministrada pelo deputado federal Rubens Otoni, também representante de nossa região.
Ao contrário do que havia sido divulgado, o deputado federal Marcelo Castro do PMDB/PI e autor do Projeto de Lei da Reforma Política, não compareceu ao evento. Ele seria o palestrante principal. Quem também não compareceu e que haviam tido seus nomes divulgados foi o deputado federal e secretário de gestão e planejamento de Goiás, Thiago Peixoto, o deputado federal Daniel Vilela e o secretário das cidades de Goiás, Vilmar Rocha.
Após a explanação do deputado federal Rubens Otoni, o público presente que lotou as dependências do plenário Aleixo Luiz Vinhal da Câmara Municipal de Goianésia teve a oportunidade de tirar dúvidas, sugerir e questionar Rubens Otoni que em seguida finalizou o Intercâmaras respondendo a todas as questões apresentadas.
Reforma Política
Os principais pontos apresentados pelo deputado federal Marcelo Castro, autor do projeto e relator da comissão especial da reforma política foram apresentados em uma cartilha explicativa com os pontos abordados pelo deputado no início do projeto, porém, a comissão especial já trabalha com outros pontos.
Mas a princípio, as principais discussões deverão ocorrer em torno dos seguintes temas:
– Custo exorbitante das campanhas eleitorais para o parlamento;
– A excessiva influência do poder econômico no pleito eleitoral;
– Número excessivo de campanhas eleitorais para o parlamento;
– Partidos frágeis, sem coesão interna, pouco ou nada, ideológicos;
– Número excessivo de partidos representados no parlamento;
– Distância e falta de interação entre o eleitor e seu representante;
– Luta fratricida entre candidatos do mesmo partido;
– Custo exorbitante do marketing eleitoral;
– Sistema eleitoral brasileiro;
– Financiamento de campanhas eleitorais;
– Coincidência de todas as eleições em 2018 (para isso, o mandato dos próximos prefeitos e vereadores seriam de apenas 2 anos) ou 2022 (neste caso, o mandato dos próximos prefeitos e vereadores seriam de 6 anos);
– Fim da reeleição para os cargos executivos;
– Mandato de 5 anos para todos os cargos eletivos;
– Suplência de senador por voto direto;
– Fim da coligações proporcionais;
O Projeto é bem amplo, e a tendência é que terça-feira, ele já comece a ser discutido na Câmara dos Deputados. A previsão é que até sexta a discussão e votação sejam finalizada
