De acordo com a mãe, o filho, Jailton Gomes Rocha, de 30 anos, por volta das 9h da manhã, desceu para a beira do rio que fica no fundo da casa onde morava, para pescar.
Na manhã desta quarta-feira (30/11), um homem morreu vítima de afogamento no Rio das Almas nas proximidades de Posto Beira Rio.
De acordo com a mãe, o filho, Jailton Gomes Rocha, de 30 anos, por volta das 9h da manhã, desceu para a beira do rio que fica no fundo da casa onde morava, para pescar.
A mãe informou que a vítima já tinha sido avisada por várias vezes, que não poderia descer até o Rio devido problemas epiléticos.
A reportagem do Populacional, conversou também com o irmão da vítima, Antonioni Gomes Rocha, ele relatou também que Jailton Gomes, havia sido advertido para que não descesse até o rio, mas como ele tinha 30 anos, não havia como segura-lo.
Antonioni, relatou que ele teria passado mal, quando caiu nas águas do rio das Almas onde veio a óbito.
Ainda de acordo com Antonioni, a mãe sentiu falta do filho e foi atrás, mas percebeu que não estava no local, onde foi procurado por várias partes daquela região. Uma equipe do Corpo de Bombeiros foi acionada e logo o corpo da vítima foi encontrado aproximadamente 10 metros de onde estava a vara de pescar.
Equipe do Instituto Médico Legal, esteve no local e removeu o corpo até o IML.
Antonioni, fez questão de relatar sobre os problemas que o irmão tinha com as drogas. Jailton, era, segundo Antonioni, era usuário de droga, e disse que pediu muita ajuda ao poder público para que o Jaiton fosse internado, eles conseguiram por 30 dias de internação em uma clínica, em Anápolis, mas não foi o suficiente.
Após os 30 dias de internação, teria que ser uma clínica particular, mas a família alegou não ter nenhuma condição financeira para tal internação. Antonioni, comentou que é uma falha do poder público no sentido desse tipo de tratamento.
Ele disse que o poder público não deu apoio adequado, “como a gente não tem poder aquisitivo para manter uma clínica por conta própria, e só por 30 dias não adianta”. Disse.
Antonioni, contou também que foi feito o pedido de aposentadoria para o irmão, já que o mesmo não poderia trabalhar devido aos problemas epiléticos, mas foi negado, dinheiro que ajudaria bastante no tratamento dele em relação a droga. Completou.
A família mora na Avenida Bernardo Sayão, próximo a ponte nova em Ceres.