De acordo com a polícia, as investigações duraram cerca de oito meses, provando de formal cabal
A Polícia Civil de Goiás, por meio da 15ª DRP – Delegacia Regional de Polícia – de Goianésia e Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Rurais – DERCR, desencadeou nesta terça-feira, 13, a “Operação Cerco Final”, tendo por finalidade o cumprimento de mandados de prisão, além de busca e apreensão contra supostos membros de uma associação criminosa, que praticou diversos furtos de gado na região central/norte do Estado de Goiás.
De acordo com a polícia, as investigações duraram cerca de oito meses, provando de formal cabal que a associação criminosa foi responsável pela prática de furtos de semoventes em Jaraguá (25 vacas, avaliadas em R$ 100.000), Petrolina de Goiás (25 novilhas, avaliadas em R$ 75.000), Pilar de Goiás (20 reses, entre novilhas e vacas, avaliadas em R$ 60.000), Sancrelândia (16 reses avaliadas em R$ 48.000), e novamente em Jaraguá (21 reses, avaliadas em R$ 63.000).
Conforme restou apurado, o prejuízo aos produtores rurais está estimado em aproximadamente R$ 350.000. Vale ressaltar que essa associação também é suspeita de furtar 34 cabeças de gado em Mara Rosa, no final do ano passado, e que seu líder, Odair Virginio de Oliveira, morreu em confronto com a Polícia Militar, na última semana.
A polícia informou ainda que durante as diligências foram cumpridos três mandados de prisão preventiva e de buscas domiciliares nas cidades de Itapaci, Inhumas e Campestre de Goiás. A execução da operação recebeu apoio da 10ª DRP de Ceres, através da Delegacia de Polícia de Itapaci.
Apesar da desarticulação, as investigações continuam, mas a Polícia Civil ao dar nome à operação de Cerco Final, acredita que tal associação criminosa fora totalmente desarticulada.