PL QUER NASCER GRANDE, MAS PARTO NÃO VAI SER FÁCIL

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PL QUER NASCER GRANDE, MAS PARTO NÃO VAI SER FÁCIL
20-01-2015
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Recriação do Partido Liberal deve atrair entre 20 e 30 deputados federais, três governadores e três senadores insatisfeitos com suas siglas; na oposição, a gritaria é estridente com a possibilidade da perda de quadros; líder oposicionista, Ronaldo Caiado atacou o ministro Gilberto Kassab (PSD), a quem acusa de ser um “cafetão do Planalto”, aliciando apoiadores ao PL; o motivo é simples: o senador goiano do DEM Wilder Morais estaria nos planos do novo partido; Caiado vai questionar no TSE uma possível fusão com o PSD; à frente do projeto, o ex-deputado estadual goiano Cleovan Siqueira rebate o ruralista: “Caiado deveria ler mais sobre postura, comportamento e civilidade”

 A recriação do Partido Liberal está em franca polêmica. À frente da renascimento da sigla está o ex-deputado goiano Cleovan Siqueira, que desde 2006 patinava na sua missão, até que o atual ministro das Cidades Gilberto Kassab (PSD), entrou no circuito.

O ex-prefeito paulistano, com a anuência de Siqueira, tem um plano: conquistar as assinaturas que restam à sigla e trazer para ela de 20 a 30 deputados federais, bem como três senadores, três governadores, deputados estaduais, prefeitos e vereadores. A polêmica aqui, ganha força: Kassab considera fundir o PL ao PSD, fazendo deste último o segundo maior partido da Câmara Federal, à frente do PMDB.

Com a entrada de Kassab no circuito, o novo PR teria já 400 mil das cerca de 500 mil assinaturas necessárias ao registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O planejamento prevê iniciar a burocracia do registro em fevereiro. “De 20 a 30 deputados federais estão em conversação para se filiar ao PL, uns três senadores e três governadores. Fora os vereadores e deputados estaduais. São muitos os políticos que estão insatisfeitos em suas legendas”, disse Cleovan Siqueira em recente entrevista a uma rádio de Goiás, seu Estado natal.

Mas, nem tudo são flores para o novo PL. O assédio a políticos de outros partidos, especialmente aos de oposição ao governo da presidente Dilma Rousseff (o PP nasce com DNA governista, naturalmente), rende atritos. Um dos cotados para vestir a camisa do novo PL, por exemplo, é o senador goiano Wilder Morais, que hoje pertence ao DEM. Quem manda no Democratas de Goiás é o senador eleito Ronaldo Caiado. O parlamentar não gostou nada de saber do assédio e já atirou contra Kassab, a quem acusa de ser “cafetão do Planalto” aliciando parlamentares para a base governista.

“Não posso afirmar que o senador vem, mas já conversamos com ele”, revelou Cleovan sobre Wilder. Caiado usou o Twitter para atacar. “Kassab, o cafetão do Planalto, cria um partido natimorto, que não tem tempo de TV nem fundo partidário, e promove fusão ao PSD”.

Cleovan rebateu: “Um senador não deve usar palavra de baixo calão quando está falando com a nação brasileira. Caiado deveria ler mais sobre postura, comportamento e civilidade”.

Caiado vai questionar no TSE, por antecipação, a ilegalidade de uma eventual fusão das duas legendas, situação que Cleovam não descarta caso a Reforma Política saia do papel. “Vamos atuar em bloco com o PSD no Congresso. Com a reforma política, a tendência é que haja mesmo a fusão”.

 

 

 

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