Informativo Cidades
De acordo com o coordenador do GENARC-Grupo Especial de Repressão a Narcóticos de Goianésia, as investigações continuam para identificar todos os integrantes desta organização
Na tarde desta terça-feira (29/03), policiais civis de Goianésia sob o comando do delegado de polícia Murilo Leal Freire, titular da Delegacia de Polícia de Goianésia, desarticularam uma quadrilha de traficantes comandados por outro traficante que atuava de dentro da Unidade Prisional de Goianésia por meio de aparelho celular, utilizando o aplicativo whatsapp para comercializar drogas com pequenos traficantes da cidade, de acordo com as investigações os cinco suspeitos presos nesta operação auxiliavam o traficante detido na cadeia, armazenando, fracionando e distribuindo as porções de maconha.
Foram presos na operação: Queones da Silva Costa, 23 anos, Lucas Carlos Vieira, 21 anos, Alexandre Carlos Vieira, 19 anos, Rosimar Arcanjo do Carmo, 24 anos, e Artiério José de Oliveira, 21 anos, os três últimos com passagens pelos crimes de tráfico de drogas. Com os suspeitos foram apreendidos cerca de 07 kg de maconha, uma balança de precisão e várias motocicletas utilizadas para entrega das drogas. Drogas estas que foram apreendidas na casa de Rosimar no momento em que este embalava as porções que seriam entregues para Artiério e aos irmãos Lucas e Alexandre, estes que por sua vez fariam a distribuição e venda das drogas a pequenos traficantes de Goianésia, sempre orientados por um preso do regime fechado, que está cumprindo pena pelos crimes de tráfico de drogas, roubo e homicídio.
O proprietário das porções de maconha que se encontra preso já foi identificado, assim como as pessoas que trouxeram a droga da cidade de Goiânia para Goianésia no dia anterior (28/03).
De acordo com o coordenador do GENARC-Grupo Especial de Repressão a Narcóticos de Goianésia, as investigações continuam para identificar todos os integrantes desta organização criminosa que atuam no interior da Unidade Prisional de Goianésia. Até o momento, os cinco conduzidos foram autuados em flagrante delito, e outras duas pessoas que foram identificadas até o momento, serão indiciadas pelos crimes de tráfico e associação para o tráfico de drogas, como é o caso do reeducando que comandava a organização de dentro do presídio.
O delegado ainda ressaltou que ações conjuntas entre policiais civis e servidores da unidade prisional, serão intensificadas para evitar a entrada de aparelho telefônicos naquele recinto, identificar e indiciar todos os envolvidos nesta ação criminosos
