Ao todo, foram cumpridos 10 mandados de buscas e apreensões em residências e comércios dos investigados
POLICIA CIVIL: GEPATRI/GOIANÉSIA DEFLAGRA OPERAÇÃO “AZAR NO JOGO”.
A Polícia Civil de Goiás, por meio do Grupo Especial de Repressão a Crimes Patrimoniais – GEPATRI/Goianésia, deflagrou, na manhã do dia 19/04/2022, a operação “Azar no jogo”.
A operação tem como objetivo investigar suspeitas de fraudes na comercialização/premiação de rifas eletrônicas no Município de Goianésia e contou com a participação de 27 Policiais Civis das Delegacias de Polícia de Goianésia, Jaraguá e Barro Alto.
Ao todo, foram cumpridos 10 mandados de buscas e apreensões em residências e comércios dos investigados, sendo apreendidos diversos aparelhos eletrônicos (celulares, computadores) e documentos.
A Polícia também cumpriu 06 medidas cautelares para que os investigados se abstenham de promover a divulgação, comercialização, sorteio e premiação de rifas ou eventos similares.
No início de março, a Polícia Civil passou a investigar o caso. Constatou-se que além das rifas serem irregulares, visto que sem observância das formalidades legais- desrespeito à legislação federal – Lei nº 5.768, de 1971, e a Portaria nº 20.749, de 2020, verificou-se indícios de ilicitude no processo de sorteio e premiação:
a) Desproporção entre o valor de venda do bilhete da rifa e do bem sorteado;
b) Suspeita de fraude no sorteio das rifas, vez que os ganhadores, geralmente, são amigos ou pessoas próximas do realizador da rifa;
c) Alguns compradores investiram um valor superior ao preço do bem sorteado ;
d) Em muitos casos, o valor obtido com as vendas dos bilhetes, não alcançam o valor do bem, ou seja, o bem é entregue por um valor menor do que realmente valeria no mercado, gerando um “prejuízo” ao organizador da rifa, o qual, no entanto, continua realizando diversas rifas.
Especificamente em relação a um dos investigados , a Polícia Civil apurou que a ganhadora de um veículo Land Rover, sorteado no dia 02/02/2022, foi esposa de um amigo íntimo do organizador da rifa.
Corrobora com as evidências de ilicitude, o sorteio de um Toyota Corola, modelo Atis, ano 2015. O investigado vendeu os bilhetes no valor de R$ 15,00 (quinze reais), e o ganhador da rifa foi o irmão do esposo da ganhadora da Land Rover. Não bastasse, constatou-se que o Toyota Corola era, dezessete dias antes do sorteio da rifa, de propriedade do irmão do ganhador da rifa.
Enfatiza-se que, com a finalidade de mascarar a ilicitude do processo, o investigado realizava os sorteios das rifas por meio da loteria federal.
Em relação a um outro investigado, observou-se seriam sorteados cinco prêmios e, não por coincidência, seu amigo ganhou os cinco prêmios.
As investigações continuam no intuito de analisar o material apreendido e apurar a responsabilidade criminal de cada investigado. Os aquirentes das rifas eletrônicas que se sentirem prejudicados podem procurar a Polícia Civil.
É preciso que os competentes dirigentes de nossa linda Cidade se já não o fez, providêncie uma ampliação de carga energética, pois a demanda cresceu exponencialmente, para evitar prejuízos as empresas e consequentemente a grande massa da população. Contamos com vocês! Abraço!!