Ao avaliar a condição física da criança, o médico percebeu a presença de sinais de “rompimento parcial prévio de hímen”.
A Polícia Civil de Goianésia apura um possível estupro de vulnerável contra uma menina de apenas cinco anos. De acordo com o Boletim de Ocorrência lavrado pela Polícia Militar nesta terça-feira, 27, a mãe da criança levou a filha em um posto de saúde na região norte da cidade para averiguar um pequeno odor em suas partes íntimas.
Ao avaliar a condição física da criança, o médico percebeu a presença de sinais de “rompimento parcial prévio de hímen”. Diante da situação, o médico acionou a PM que juntamente com o Conselho Tutelar compareceu à unidade de saúde.
Em conversa reservada, a criança contou a representantes do Conselho Tutelar que um rapaz de 22 anos havia levado ela para os fundos da residência a qual ele mora e colocado o dedo e seu “negócio” em sua genitália. A menina disse ainda que tais situações eram recorrentes todas as vezes que ela ficava na casa do suspeito.
A mãe da criança foi questionada sobre o fato e relatou que paga a amásia do suspeito para cuidar de sua filha, e que nesta terça reclamou de dores em suas partes íntimas com a presença de corrimento, levando-a ao posto de saúde.
Policiais militares deslocaram até a residência do suspeito, no entanto, ele estava trabalhando. Deste modo, os militares entraram em contato com ele via telefone que informou onde estaria. Ao ser questionado, o rapaz disse que a mãe da criança é sua prima, e por ser usuária de drogas, deixa a menina na casa do namorado, de sua tia, e que sua amásia cuida muito bem da vítima. Sobre a acusação, o suspeito negou que tenha cometido o estupro, dizendo que não tocou na menina e inclusive já havia alertado sua prima sobre os cuidados com sua filha, tendo em vista que a deixa em qualquer lugar.
Mesmo diante da negativa, o suspeito foi levado para a Delegacia de Polícia para que uma melhor averiguação fosse realizada.