Preso por mensalão tucano, ex-governador de MG Eduardo Azeredo se desfilia do PSDB

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Preso por mensalão tucano, ex-governador de MG Eduardo Azeredo se desfilia do PSDB
21-05-2019
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Azeredo está preso no Batalhão do Corpo de Bombeiros, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, desde 23 de maio de 2018.

O ex-governador de Minas Gerais Eduardo Azeredo se desfiliou do Partido da Social Democracia Brasileira de Minas Gerais (PSDB-MG). De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG), a desfiliação foi pedida pelo próprio Azeredo no dia 8 deste mês.

O site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informa que ele era filiado ao PSDB desde 25 de junho de 1988.

Em nota, o PSDB-MG confirmou o procedimento e informou que as razões que motivaram a desfiliação, por serem de caráter pessoal e de foro íntimo, não serão comentadas.

A defesa de Azeredo informou que não vai comentar a desfiliação.

Prisão

Azeredo teve a prisão decretada no dia 22 de maio de 2018 e se entregou um dia após em uma delegacia de Belo Horizonte  . O político foi condenado a 20 anos e um mês de prisão pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro.

Ele cumpre pena em um espaço de 27 metros quadrados na unidade do Corpo de Bombeiros, no bairro Funcionários, na Região Centro-Sul da capital mineira, onde há uma cama, uma mesa e um banheiro com chuveiro elétrico.

O ex-governador tem acesso à rádio e TV, equipamentos levados pela família, segundo a Secretaria de Estado de Administração Prisional (Seap).

Trabalho, cursos e leitura

À época, a defesa pediu autorização para que Azeredo possa realizar trabalho interno. O pedido cita ainda a remição da pena por leituras e cursos a distância. A solicitação foi encaminhada à Justiça, e o juiz Carlos Rezende e Santos, da Vara de Execuções Criminais de Belo Horizonte, respondeu que a definição é feita pela Seap e pelo batalhão onde ex-governador está preso.

Mensalão tucano

De acordo com a denúncia, o mensalão tucano teria desviado recursos para a campanha eleitoral de Azeredo, que concorria à reeleição ao governo do estado, em 1998.

Segundo o Ministério Público, o esquema envolvia a Companhia Mineradora de Minas Gerais (Comig), a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) e o Banco do Estado de Minas Gerais (Bemge) e desviou ao menos R$ 3,5 milhões por meio de supostos patrocínios a três eventos esportivos: o Iron Biker, o Supercross e o Enduro da Independência. Todos os réus negam envolvimento nos crimes.

O ex-governador de Minas Gerais Eduardo Azeredo foi condenado em segunda instância em agosto de 2017. Durante o julgamento, o advogado dele, Castellar Guimarães Neto, pediu a absolvição do ex governador por inexistência de provas

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