Protesto de professores em greve para trânsito na BR-153, em Goiânia

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Protesto de professores em greve para trânsito na BR-153, em Goiânia
12-05-2015
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Categoria bloqueia rodovia na altura do km 500, sentido Anápolis.
PRF diz que manifestantes queimaram pneus e deitaram no asfalto.

Uma manifestação de professores em greve interdita a BR-153, na altura do Km 500, em Goiânia, no sentido Anápolis, desde as 11h30 desta terça-feira (12). De acordo pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), cerca de 200 docentes participam do ato. Já para o Sindicato Municipal dos Servidores da Educação de Goiânia (Simsed) são cerca de 400 pessoas.

De acordo com a PRF, os manifestantes queimaram pneus e deitaram na rodovia. Com isso, o tráfego está completamente bloqueado. A corporação recomenda que os motoristas evitem a região. O congestionamento já chega a cerca de dez quilômetros na pista sentido Goiânia/Anápolis, conforme a corporação.

O coordenador jurídico do Simsed, Antônio Gonçalves, disse ao G1 que o grupo protesta contra a falta de cumprimento, por parte da Prefeitura de Goiânia, de uma determinação judicial que estabeleceu que fosse realizada uma negociação com a categoria.

“A mesma ordem que determinou que 50% dos professores estivessem na ativa estabeleceu que o prefeito Paulo Garcia nos escutasse. No entanto, nos chamaram no Paço Municipal apenas para dizer que ainda não têm nenhum posicionamento sobre as nossas reivindicações. O prefeito está acima da lei agora?”, questionou o sindicalista.

Segundo ele, a categoria exige que o prefeito os receba. “Queremos negociar e apresentar as nossas necessidades. Ele tem que nos ouvir, sem intermediários”, ressaltou Gonçalves.

A assessoria de imprensa da Prefeitura de Goiânia informou ao G1, por telefone, que o secretário de Gestão de Pessoas, Paulo César Fornazier, recebeu a comissão de professores nesta manhã e reafirmou que a administração mantém as propostas apresentadas para a categoria no último dia 8.

Entre as propostas estão o reajuste da data-base de 2015 em 7,93%, a manutenção do quinquênio em 10% para todos os servidores municipais e o pagamento de reajuste do piso nacional de 13,01%. No entanto, a prefeitura afirma que os grevistas não aceitaram e iniciaram o protesto.

Greve
A categoria está em greve desde o dia 14 de abril. Os servidores pedem melhorias nas estruturas físicas e segurança dos prédios, construção de novas unidades, além do pagamento retroativo da data-base de 2014 aos servidores administrativos e do piso dos professores.

Eles também reivindicam o pagamento de gratificação de 30% para auxiliares educativos e de titularidades, titulações, progressões e seus respectivos retroativos.

Professores protestam e bloqueiam a BR-153, em Goiânia, sentido Anápolis (Foto: Divulgação/PRF)

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