Seis vacinas estão em falta ou com estoque baixo em Goiânia e Anápolis

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Seis vacinas estão em falta ou com estoque baixo em Goiânia e Anápolis
30-10-2015
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Soro e vacina antirrábicos acabaram e não são aplicados em Cais e Ciams.
Outras doses estão sem reposição e podem acabar, segundo prefeituras.

Pelo menos dois tipos de vacinas contra raiva estão em falta e três que previnem doenças como hepatite A, difteria, tétano, coqueluche, caxumba, sarampo, rubéola e catapora estão com estoques reduzidos na rede pública de saúde de Goiânia e Anápolis, a 55 km da capital. O G1 esteve em unidades, na manhã de quarta-feira (28), e constatou que nem todas as imunizações estão disponíveis.

De acordo com a diretora de vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia, Flúvia Amorim, essa situação ocorre em função do baixo repasse das doses feito pelo Ministério da Saúde aos estados. “Infelizmente ainda não recebemos previsão de regularização, mas esperamos que isso ocorra em breve”

Nos Centro de Atenção Integral à Saúde (Cais) do Bairro Goiá, Setor Finsocial, Jardim Guanabara III, Campinas e no Centro Integrado de Assistência Médico Sanitária (Ciams) Novo Horizonte, na capital, não são encontrados o soro antirrábico e a vacina antirrábica.

“Essas são aquelas usadas quando alguém é mordido por um cachorro, por exemplo. No caso, o soro serve para casos urgentes, em que a pessoa precisa de imunização imediata. Já a vacina tem ação dentro de 10 dias e é indicada para as situações mais simples. Essas duas estão em falta e já acabaram em todas as unidades. Estamos sem alternativas”, destacou Flúvia.

Estão baixos nas unidades de saúde os estoques das vacinas DT, que previne adultos e grávidas contra difteria e tétano, da DTP infantil (contra difteria, tétano e coqueluche) e a tetraviral (sarampo, rubéola e caxumba).

“No caso da DTP, voltada para crianças, a orientação que recebemos é substituir pela pentavalente, que ainda está disponível na rede. Já a tetraviral, estamos substituindo pela varicela. Porém, quem precisa da DT, normalmente gestantes, e da hepatite A não terá outra alternativa quando os estoques acabarem de vez”, explicou Flúvia.

A diretora ressaltou que a Secretaria de Estado da Saúde (SES), que recebe as doses do Ministério da Saúde e repassa ao município, informou que deve repor algumas vacinas nos próximos dias. No entanto, ela diz que não tem como precisar quais vacinas terão os estoques normalizados.

 

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